Loading

Mês: Abril 2016

14 de Abril, 2016 Carlos Esperança

O terrorismo mora na Europa

Em Bruxelas, mentor jihadista ensinava “islamismo bandido” a jovens revoltados

Andrew Higgins e Kimiko De Freytas Tamura
Em Bruxelas (Bélgica)

Polícia Federal belga/ AFP
  • Najim Laachraoui, 25, é apontado como discípulo de Khalid Zerkani e mentor dos atentados de Bruxelas

    Najim Laachraoui, 25, é apontado como discípulo de Khalid Zerkani e mentor dos atentados de Bruxelas

Ele morava sob as vigas de um pequeno apartamento num sótão no bairro de Molenbeek, em Bruxelas, e ficou conhecido por alguns seguidores como o Papai Noel da jihad. Tinha barba espessa e barriga e oferecia generosamente dinheiro e conselhos aos jovens muçulmanos ávidos para combater na Síria e na Somália ou para causar destruição na Europa.

13 de Abril, 2016 Raul Pereira

Ovelhas tresmalhadas na Dinamarca

Cerca de três mil pessoas abandonaram a “Folkekirken“, a igreja oficial do estado dinamarquês, após a “Ateistisk Selskab” ter feito uma campanha nacional alertando para a redução de impostos caso o fizessem.

Apesar de ser um dos países mais seculares do mundo, a Dinamarca continua a manter um ministério para a igreja do estado, que é financiada por impostos directos e largamente subsidiada pelo reino, entre outras particularidades curiosas.

A campanha da Sociedade Ateia Dinamarquesa está a ser considerada um caso de grande sucesso, pois o processo de abandono é complicado e moroso.

13 de Abril, 2016 Carlos Esperança

É fácil islamizar um crente…

…difícil é laicizar um islamita.

O vídeo é de 2013. Não se trata de racismo, trata-se de os fazer respeitar os costumes e a cultura de quem os acolhe e não virem impor à força os seus costumes e religião.

Qual diferença entre islamismo moderado e radical? Que tal ver como os muçulmanos respondem a esta pergunta. Leia mais em Lei Islâmica em Ação … http://inf…
YOUTUBE.COM
13 de Abril, 2016 Carlos Esperança

Apóstatas

A decisão arriscada de abandonar o islamismo

A renúncia ao islamismo tem consequências graves e até mesmo fatais
A decisão arriscada de abandonar o islamismo
Em 19 países no mundo a apostasia é considerada um crime (Foto: Wikipedia)

Em 2014 a Arábia Saudita aprovou uma lei na qual igualava o ateísmo ao terrorismo. No ano passado, depois que um jovem postou um vídeo na internet em que aparecia rasgando um exemplar do Alcorão, os tribunais sauditas o condenaram à morte.

12 de Abril, 2016 Luís Grave Rodrigues

Mutilação genital masculina

Especialmente recomendada por pastores analfabetos da Idade do Bronze….

 

tips

12 de Abril, 2016 Carlos Esperança

A existência de Deus

Naturalmente que, a existir, pode mover ações judiciais contra o Diário de uns Ateus ou ser processado ou objeto de apostas, como aqui se refere.

11 de Abril, 2016 Carlos Esperança

Laicidade e laicismo

O padre Anselmo Borges, catedrático jubilado de Filosofia da FLUC, no último artigo semanal, no DN, (sábado p.p.) afirma que existe diferença entre laicidade e laicismo, defendendo a laicidade e condenando o laicismo.

Recorre, aliás, ao Dicionário de Língua Espanhola da Real Academia Espanhola, na sua última edição, que consagra a diferença, como fonte de prova para insistir num artifício semântico que serve a defesa dos privilégios de que a Igreja católica goza em Portugal, perguntando-se ainda se não haverá “uma deriva para confundir laicidade e laicismo”.

Se há deriva, como se verifica no Dicionário supracitado, é para dissolver o conceito de laicidade, consagrado constitucionalmente e torpedeado, na prática, pelo poder central e local, insistindo em exibir clérigos católicos nas cerimónias oficiais.

Não há laicismo mau e laicidade boa porque o laicismo defende a exclusão da influência da religião no estado, na cultura e na educação e tende a emancipar as instituições estatais do carácter religioso, postura que respeita as crenças, descrenças e anti crenças, e a laicidade é apenas o modo concreto da tradução e aplicação prática do laicismo.

A adjetivação da laicidade (positiva, reta, tolerante…) é um outro expediente, frequente, para capturar o laicismo, o conceito filosófico que a legitima.

Sem quebra do respeito e estima pessoal pelo Prof. Anselmo Borges, de quem sou leitor assíduo, abdicar do contraditório ao subterfúgio clerical que tem absolvido a assalto aos edifícios públicos pela iconografia católica, é renunciar à imposição da laicidade.

Abandonar a definição e a aplicação da laicidade aos membros do clero é como confiar aos ateus o ensino do catecismo e a administração dos sacramentos.

9 de Abril, 2016 Carlos Esperança

As divergências entre a Irmã Lúcia e a estilista Mary Quant

Lúcia nasceu em 1907, Mary Quant em 1934. Ambas tiveram visões. Uma viu espíritos; a outra, corpos. A primeira dedicou-se à oração e à clausura, a segunda à criatividade e ao trabalho. Lúcia queria as mulheres com o corpo escondido, Mary com ele exposto. A primeira exaltou a fé, a segunda a alegria. No Carmelo usa-se o cilício para castigar o corpo; fora, o corpo busca a felicidade e rejeita interditos.

Não se sabe quantas almas Lúcia afastou do Inferno, onde viajou em vida, mas sabe-se que milhões de mulheres foram felizes, na apoteose da beleza, atraídas pela feliz criação da estilista, a minissaia.

De um lado a flagelação do corpo, para salvar a alma; do outro, a glorificação da vida.

A Senhora de Fátima disse à Lúcia para aprender a ler, talvez para a preparar para o magistério pio de que é exemplo a carta a Marcelo Caetano, que abaixo menciono. A vidente das Carmelitas Descalças, em Coimbra, crítica da moda feminina, escreveu, em 24 de fevereiro de 1971, ao Presidente do Conselho, Marcelo Caetano, implorando medidas legislativas sobre as vestes femininas:

«…não seja permitido vestir igual aos homens, nem vestidos transparentes, nem curtos acima do joelho, nem decotes a baixo mais de três centímetros da clavícula. A transgressão dessas leis deve ser punida com multas, tanto para as nacionais como para as estrangeiras».
(In Arquivos Marcelo Caetano, citados em Os Espanhóis e Portugal de J.F. Antunes Ed. Oficina do Livro)

Até aprendeu o que era a clavícula, guiada pela Virgem nos caminhos da estética! Foi pena a estilista não ter sido solicitada para desenhar os hábitos das carmelitas. Quem sabe se não teria dado um contributo para atrair vocações, superior ao das orações.