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  • 15 de Dezembro, 2014
  • Por Carlos Esperança
  • Islamismo

O islamismo, a laicidade e a democracia

Sendo ateu, é natural que considere falsas todas as religiões e que, segundo os diversos momentos históricos, avalie o grau de nocividade e perigosidade de cada uma. Hoje, a mais nociva e perigosa é, na minha opinião, a islâmica.

‘Segundo um estudo efetuado pela cadeia televisiva BBC e do King’s College London, divulgado esta sexta-feira, 12 de dezembro, e citado pela revista Fátima Missionária, só em novembro os radicais islâmicos mataram mais de 5.000 mil pessoas e, segundo os investigadores, verificaram-se 664 ataques, em 14 países, que provocaram uma média diária de 168 vítimas mortais, ou seja, sete por hora’.

Não gosto que matem cristãos, muçulmanos, judeus, animistas, budistas, hinduístas, ateus ou quaisquer outros crentes ou livres-pensadores. Não gosto de assassinatos e ferem-me especialmente os cometidos por ódio sectário e xenófobo.

A metódica intoxicação nas madraças e o apelo ao ódio e à guerra santa nas mesquitas não é propaganda religiosa, é incitamento ao terrorismo. Não é um problema de fé, é um caso de polícia e uma preocupação democrática.

A indulgência com o islamismo, não confundir com o respeito e proteção que merecem os crentes, é um problema de cobardia dos democratas, excelentemente aproveitada por neonazis, fascistas e populistas, de diversas estirpes, em numerosos países europeus.

Esquecem-se as meninas cristãs raptadas na Nigéria, por muçulmanos, e escravizadas, ignoram-se meninas de 9 anos vendidas a homens de 40, 50, 60 e mais anos, pelos pais a quem o Islão confere a propriedade, da Somália ao Iémen, o casamento de Maomé com uma menina de 6 anos, consumado aos 9, um ato de pedofilia cuja perpetuidade os dignitários islâmicos apoiam.

A sharia e a discriminação da mulher devem envergonhar qualquer sociedade mas até os europeus, filhos do Iluminismo e da Revolução francesa, se intimidam na denúncia e no combate ideológico a tal barbárie, enquanto o primarismo islâmico seduz adolescentes europeus sem ideais, sem convicções e sem futuro.

O Islão não admite a laicidade e sem esta não há democracia nem liberdade religiosa.

Perfil de Autor

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- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa

- Sócio fundador da Associação República e laicidade;

- Sócio da Associação 25 de Abril

- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;

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- Colaborador do Jornal do Fundão;

- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»

- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:

- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;

- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores

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