A demência da fé tem fortes motivos que a agravam. Não se ignoram as circunstâncias de natureza económica, social e política que agravam a patologia, mas não podem servir de álibi as maldades de que se foi alvo quando se exerce nos jornalistas a vingança e se recorre à decapitação como método.
Não é aceitável a prática do terror como instrumento diplomático nem a crueldade como punição e, muito menos, executar quem cumpre um dever profissional e não é parte no ódio que se cultiva e na represália que se exerce.
O Estado Islâmico é a execrável esquizofrenia onde uma teia de cumplicidades encontra o fanatismo mais primário reunido ao mais primitivo dos instintos, em feras à solta.
Há quem ambicione a morte e odeie a vida, única e irrepetível, e quem pense no prémio de um ser hipotético, desprezando os elementares deveres de humanidade. As feras que surgiram, ansiosas de um califado, são um bando anacrónico de terroristas, beatos de um credo maldito, que investem com a cegueira do touro e a sensibilidade de um réptil.
É preciso pará-los. Está em causa a civilização.
Por
João Pedro Moura
Desde há uns 20 e tal anos, que um grande número de futebolistas, em Portugal e no estrangeiro, se persignam durante o jogo, mormente quando marcam golos.
Esse gesto impetratório de bênção, por parte dos futebolistas, até está mal feito, pois que, oficialmente, a persignação consta dum ato mais prolongado, em simultâneo com a prolação duma ladainha, que, obviamente, os futebolistas não cumprem, dada a rapidez com que se persignam…
E alguns persignam-se duas e três vezes seguidas, olhando para o céu com dedos em riste, quiçá, tentando vislumbrar algum sinal divinal…
Antes da revolução do “25 de abril”, quero dizer, no tempo em que as pessoas eram mais religiosas e frequentadoras das liturgias, os futebolistas não se persignavam, pois que não se viam tais cenas dentro dos campos.
Agora, é em massa!
Esta praga em Portugal foi introduzida pela chegada crescente de jogadores brasileiros, devotos fervorosos e praticantes de persignação, que conseguem contagiar os futebolistas portugueses, também atoleimados e néscios como os brasileiros, pelos vistos…
Mas, analisemos bem a essência da persignação futeboleira e tiremos ilações.
Com esse apelo impetratório, o futebolista visa, principalmente, a vitória da sua equipa…
Ora, rogar à divindade pela vitória da sua equipa, equivale a rogar pela derrota da equipa adversária!…
Ora, se a divindade é universal, não pode “ajudar” uma equipa em detrimento da outra!…
É conhecida a máxima religiosa e popular de “todos somos filhos de Deus”.
Portanto, pedir ou agradecer a um qualquer figurão da corte celestial que conceda a vitória a uma equipa, em desfavor doutra, é uma contradição antitética e doutrinária.
Esses futebolistas não são seres humanos no pleno uso das suas faculdades mentais de raciocínio e inteligência???!!!…
Há uns anos, a senhora Margarida Prieto, extremosa e piedosa esposa cristã do sr. Manuel Damásio, então presidente do Benfica, instalou um altar, perto dos balneários, com as habituais figurinhas estatuais do jardim da celeste corte, para “dar sorte” à equipa benfiquista. Mas, com o “azar” da equipa, que descia na classificação, o altar foi retirado, posteriormente…
E há quem agradeça, em Fátima, pela vitória da sua equipa no campeonato!…
Como é que estes néscios e crédulos têm o desplante de invocar a proteção divina para as suas vitórias desportivas, em prejuízo do interesse das outras equipas???!!!…
A não ser que, ao contrário do que eu disse atrás, não estejam “no pleno uso das suas faculdades mentais de raciocínio e inteligência”…
Este é o Islão misericordioso, o que não lapida.
(Perdi o autor do texto mas os factos são factos)
Pio XII – o Papa de Hitler
Quando Franco venceu a sua santa “Crujada”, o papa Pio XII (1939-1958) lhe enviou um telegrama felicitando-o por sua “vitória católica”. O divórcio tornou-se ilegal, o adultério se tornou uma ofensa criminal, a educação religiosa católica foi tornada obrigatória com a Igreja passando a controlar os livros didáticos. Os nomes de registro das crianças tinham que conter pelo menos um nome com conotação religiosa. Cerca de 25.000 casamentos civis foram declarados inválidos. Na Espanha, um acordo com o Vaticano em 1953, tornou ilegal a publicação de obras de religião ou filosofia, sem a aprovação da Igreja Católica Romana.
A Igreja romana teve um tempo um pouco menos fácil com a Alemanha nazista, mas ainda assim, não encontrou muita dificuldade nesse relacionamento. Em 1933 os bispos católicos romanos na Alemanha, numa conferência em Fulda, votaram contra uma resolução crítica do nazismo. Em vez disso, emitiram uma carta pastoral expressando gratidão a Hitler por sua postura moral, suas ideias de moralidade e por se preocupar com questões como planeamento familiar e banho misto *. Como muitos outros líderes cristãos, o Cardeal Faulhaber, arcebispo da diocese de Munique, declarou que Hitler estava no caminho para ser um bom cristão, embora tivesse dúvidas sobre alguns de seus “companheiros”.
Em geral, a Igreja Romana adotou uma atitude positiva para com o regime de Hitler. Assim que ele chegou ao poder em 1933, o Vaticano informou que não haveria de sua parte uma política de oposição. Um acordo entre a Alemanha nazi e o Vaticano, que foi concluído no mesmo ano, tranquilizou os católicos romanos de que o estado alemão era legítimo e aceitável. O Papa Pio XI teve pouca dificuldade em negociar seu acordo com a Alemanha nazi. Como anteriormente, seguiu-se um acordo no modelo estabelecido com governos autoritários dos tratados de Latrão .
Explicitamente documentada, a relação de parceria entre a Igreja romana e o estado nazi, os uniu na forma tradicional. No Artigo 16 do acordo, por exemplo, incluiu um juramento dos bispos católicos de lealdade ao estado nazi, e no artigo 30 uma oração para o Terceiro Reich *.
Como um católico assumido, Hitler tomou decisões fundamentais relativas à Igreja Católica Romana, pessoalmente deixando as Igrejas protestantes em segundo plano. Vale salientar que nenhuma igreja evangélica fez oposição séria contra Hitler aliás, muitos evangélicos o apoiaram, alguns até o consideravam como um redentor novo, enviado por Deus. Em 1936, Hitler advertiu o Cardeal Faulhaber de que:.. “como o nacional-socialismo (nazismo) era melhor que o comunismo, tudo na Europa seria favorável ao cristianismo e a Igreja” .
Hitler tinha sido criado como um católico romano, e teria absorvido o antissemitismo desde seus primeiros anos. Em um discurso feito em abril de 1922 ele havia falado sobre seus próprios sentimentos Cristãos , e disse que não era apenas possível para um cristão ser antissemita, mas na verdade era necessário . Mais uma vez, ele escreveu em sua autobiografia Mein Kampf:
“… Eu acredito que estou agindo de acordo com a vontade do Criador Todo-Poderoso: defendendo-me contra os judeus, estou lutando para afirmar a palavra do Senhor”.
Idéias nazis sobre os judeus e as medidas contra eles não foram uma invenção da mente contemporânea, elas eram o que a Igreja católica vinha dizendo e fazendo há séculos. Não havia nada de novo no antissemitismo nazi. Era simplesmente a nova embalagem do tradicional antissemitismo cristão. No estatuto da Ordem dos Jesuítas, era proibido qualquer membro que não conseguisse provar que ele não tinha “sangue judeu” dentro de cinco gerações. Este facto foi citado em 1930 por ambos, nazis e fascistas, como base de apoio para suas ideias antissemitas.
As intenções de Hitler não eram secretas. Ele prometeu a aniquilação dos judeus, por exemplo, em um discurso bem documentado em 30 de janeiro de 1939. A filosofia de Hitler na perseguição aos judeus foi fundamentada em precedentes cristãos. As diretrizes que Hitler revelou em Nuremberga, em 1935, tinham sido modeladas em parte, nos decretos dos Papas Inocêncio III e Paulo IV.
Na Alemanha nazi, os judeus foram novamente privados de direitos civis, e o casamento entre cristãos e judeus alemães foi novamente proibido. Quando os nazistas confinaram os judeus em distritos específicos, conscientemente chamados de guetos, para manter a respeitabilidade diante da população, enfatizavam que o que eles estavam fazendo era exatamente o que a Igreja Romana tinha feito. A referência foi explícita. Antes da guerra, Hitler havia dito ao Bispo de Osnabrück Berning que ele não faria nada que a Igreja não tinha feito ao longo dos últimos 1.500 anos .
Franco gostava de manter relações mais do que cordiais com o papado. O Papa criticou a separação entre Igreja e o estado na Espanha republicana, e Franco o apoiou quando começou a Guerra Civil Espanhola em 1936. Pessoalmente o ditador Franco sentiu-se nomeado por Deus, e considerou a guerra civil espanhola como uma guerra santa.
Franco, um cristão devoto, perseguiu os ateus. Ele até mesmo concedeu a Santíssima Virgem Maria o posto de marechal de campo no exército espanhol. A Igreja Romana apoiou Franco em toda parte. A derrota do governo eleito democraticamente foi saudada como La Crujada – “A Cruzada”.
(Texto de origem desconhecida com factos conhecidos).
O valor das mulheres segundo a Bíblia
Uma bela coletânea extraída diretamente da Palavra do Senhor!
Colossenses 3,18: Mulheres, sede submissas aos vossos maridos, como convém no Senhor.
Coríntios 11,3: A cabeça do homem é Cristo, a cabeça da mulher é o homem e a cabeça de Cristo é Deus.
Coríntios 11,9: O homem não foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem.
Coríntios 14, 34-35: Que as mulheres fiquem caladas nas assembleias, como se faz em todas as igrejas dos cristãos, pois não lhes é permitido tomar a palavra. Devem ficar submissas, como diz também a lei. Se desejam instruir-se sobre algum ponto, perguntem aos maridos em casa;
Coríntios 14,33-35: Como em todas as igrejas dos santos, as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso para a mulher o falar na igreja .
Deuteronómio 22, 13-15: Se um homem se casa com uma mulher e começa a detestá-la depois de ter tido relações com ela, acusando-a de atos vergonhosos e difamando-a publicamente, dizendo: ‘Casei-me com esta mulher mas, quando me aproximei dela, descobri que não era virgem, o pai e a mãe da jovem pegarão a prova da virgindade dela e levarão a prova aos anciãos da cidade para que julguem o caso.
Deuteronómio 22,20-21: Se uma jovem é dada por esposa a um homem e este descobre que ela não é virgem, então será levada para a entrada da casa de seu pai e a apedrejarão até a morte.
Deuteronómio 24, 1: Quando um homem se casa com uma mulher e consuma o matrimônio, se depois ele não gostar mais dela, por ter visto nela alguma coisa inconveniente, escreva para ela um documento de divórcio e o entregue a ela, deixando-a sair de casa em liberdade.
Eclesiastes 25, 24: Foi pela mulher que começou o pecado, e é por culpa dela que todos morremos.
Eclesiastes 42, 14: É melhor a maldade do homem do que a bondade da mulher: a mulher cobre de vergonha e chega a expor ao insulto.
Eclesiastes 9, 2: Não se entregue a uma mulher, para que ela não o domine.
Efésios 5,22-24: Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.
Génesis 3,16: Deus disse à mulher: ‘Multiplicarei grandemente os teus sofrimentos e a tua gravidez; darás à luz teus filhos entre dores; contudo, sentir-te-ás atraída para o teu marido, e ele te dominará’.
Levítico 12,2-8: Se uma mulher der à luz um menino ela ficará impura por sete dias. Mas se nascer uma menina, então ficará impura por duas semanas.
Levítico 15,18-33: Quando um homem e uma mulher se unirem com emissão de sêmen, se banharão e ficarão impuros até a tarde. Se uma mulher menstruar, ficará impura até sete dias após o término do fluxo, sendo que tudo o que ela tocar ficará impuro até a tarde. Se alguém tentar tocá-la ou tocar em um móvel deixado impuro por ela, ficará impuro até a tarde. Quem se juntar a ela durante este período ficará impuro por sete dias.
Pedro 3,1: As mulheres têm de ser submissas aos vossos maridos.
Pedro 3,7: Os maridos devem permitir que as suas mulheres, que são de um sexo mais frágil, possam orar.
Timóteo 2,11-13: A mulher aprenda em silêncio com toda a submissão. Pois não permito que a mulher ensine, nem tenha domínio sobre o homem, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
Quem quiser conferir, e contextualizar, pode consultar uma versão online:
http://despindomitos.blogspot.com
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.