Em 20 de setembro de 1540 teve lugar, em Portugal, o primeiro auto de fé. No sábado passado fez 474 anos que se realizou em Lisboa, na Praça do Rossio, o primeiro ato de pia devoção inquisitorial, com a presença da Corte, quase seis décadas depois de, em Sevilha, terem sido executadas 6 pessoas, homens e mulheres.
A Espanha sempre foi mais devota do que Portugal e mais precoce a incinerar judeus, bruxas, hereges e outros inimigos da única fé verdadeira.
Imagine-se o entusiamo piedoso de ver grelhar um herege, uma bruxa ou um judeu para glória divina! Podia o rei, a rainha e a mais alta nobreza deixar sozinhos os clérigos que se esforçavam para obter confissões de heresia, relações sexuais com o demónio e mais relaxações que só a fogueira redimia!?
Quando vejo os chalados de Maomé a rebolarem-se de gozo com uma decapitação ou a lapidação de uma adúltera, com chicotadas públicas ou outras punições aprovadas pelo Profeta, não posso esquecer o entusiasmo com que no Rossio, no terreiro do Paço ou na Praça da Figueira se reunia lenha para o espetáculo pio onde, depois de açoitados, eram os réprobos transformados em combustível que iluminava os santos e retos caminhos da Providência.
Entre a velhacaria e a demência, a história repete-se, rodando as religiões na reedição da crueldade para divertimento dos fiéis.
(Enviado por M. P. Maça)
Reparem bem nesta camisa…
Não, não é no muçulmano que a veste, é mesmo na camisa !
Este modelo de camisa é produzido em grandes quantidades e vendido nas ruas de numerosos países muçulmanos, do Médio Oriente na Indonésia, passando pelo Paquistão e a India sem que isso cause o menor problema, bem ao contrário : Elas estão na moda.
Celebram-se aí os atentados do 11 de Setembro sem se preocuparem com os milhares de mortos.
O racismo e as acusações de ofensas a outras raças e às suas convicções, não se aplicam a não ser em favor dos muçulmanos.
E depois pedem ajuda humanitária à mínima ocasião!
A segurança da Basílica de S. Pedro foi reforçada na sequência da ameaça de um ataque terrorista e o embaixador do Iraque comunicou à Imprensa italiana que os jihadistas querem matar o Papa.
Os jihadistas são assaz chanfrados para tentarem eliminar a concorrência e não restam dúvidas de que o Papa era um troféu simbólico importante para a corja, mas ficaria mal visto o Vaticano se as bênçãos de sucessivos papas não tivessem o poder de esconjurar tão diabólicas intenções num local repleto de santidade.
Uma teocracia, a transbordar de água benta e incenso, não pode deixar que demonífugos secularmente usados com eficácia se transformem em placebos.
Há, pois, um duplo receio na ameaça, a concretização de um crime e o desprestígio para a parafernália pia com que se invoca a proteção divina.
Esperemos que a cruz, capaz de repelir demónios, afaste os criminosos que deviam estar no manicómio ou na prisão.
Para serem supranumerários do Opus Dei precisam de se comprometer em absoluto com a castidade a que os numerários são também obrigados. Aos cooperantes não são requeridas outras condições além do trabalho e das esmolas. E têm direito a que todos os fiéis da Prelatura, com a sua oração e o seu sacrifício devam trabalhar para que, pela intervenção da Beatíssima Virgem, consigam para eles da misericórdia divina a luz inesgotável da fé e os atraiam suave e eficazmente aos costumes cristãos.
Juan G. Atienza acusa a Igreja de, com a colaboração do Opus Dei, tentar criar o governo teocrático universal sonhado por Paulo. A sua aberta aliança com a Mafia internacional e a pseudo-maçonaria financeira bem como o abuso indiscriminado do negócio milagreiro (Lourdes, Fátima, La Salette, Chestojowa, o sangue de S. Pantaleão, os milagres do padre Pio, etc., são outras acusações que o mesmo autor lhe faz e de que todas as pessoas se podem dar conta.
Monsenhor Escrivá converteu-se em o justo entre os justos mais rapidamente elevado aos altares em toda a história da Igreja.
(in “Los Pecados de la Iglesia” pgs. 338 e 339 de Juan G. Atienza)
Com o meu pedido de desculpas, informo os leitores de que apaguei um texto de um advogado francês, declaradamente nazi, homofóbico, xenófobo, antissemita e extremista católico.
Como descobri a identidade do autor, alertado por um amigo, entendi que não devia promover uma pessoa cuja conduta devia envergonhá-lo.
La Policía australiana ha frustrado los planes de un grupo de militantes del Estado Islámico que pretendía secuestrar personas para luego ejecutarlas en las calles de Sídney.
Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/140638-australia-terrorismo-estado-islamico
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.