Loading

Mês: Março 2014

27 de Março, 2014 Carlos Esperança

Aznar – franquista da família dos Aznos e de Escrivá

Aznar voltou à ribalta política em Espanha, em acumulação com os negócios e a mulher à frente do município de Madrid. Só não conseguiu a mais alta condecoração americana, porque há, nos EUA, senadores insubornáveis e, em Espanha, jornalistas incorruptíveis.
José Maria Aznar, quando presidente do Governo espanhol, não foi particularmente feliz nas decisões que tomou quando o Prestige demandou as águas espanholas. Foi cúmplice da catástrofe ecológica ao procurar alterar-lhe o rumo em direção à costa portuguesa, em vez de o acolher e ter evitado o naufrágio. Desde então as manchas negras perseguem-lhe a reputação com a violência com que atingiram as praias da Galiza.

Mais tarde tomou, em relação ao Iraque, a comovente decisão que inundou de felicidade os falcões dos EUA. Não se limitou a acompanhar Blair na deriva belicista e no apoio incondicional à direita religiosa que dominava a Administração americana. Foi o mentor de um grupo de países, Portugal incluído, que arrastou para uma posição condenável no plano ético e legal (ao arrepio da ONU), lesiva do direito internacional e manifestamente impopular nos respetivos países.
Os comentadores políticos atribuíram a atitude a razões plausíveis: uma estratégia para obter vantagens para Espanha e a abertura do caminho para as suas ambições políticas, ambas no plano internacional. A última era a presidência da União Europeia.

Penso que houve algo mais a empurrar Aznar para a insólita decisão, contrária aos interesses de país, com fortes relações comerciais com os países árabes, e prejudicial ao futuro das relações com a América Latina.
Tenho para o facto uma explicação que faz com que Aznar não possa ser visto como capataz de Bush, acusação de um deputado espanhol, mas ser ele a aproveitar-se da estratégia americana.

São do domínio público os laços que ligam Aznar, e particularmente a sua mulher, ao Opus Dei, laços que não podem deixar de ser relacionados com a posição assumida.

Escrito por Robert Hutchison “O Mundo Secreto do Opus Dei”, que tem como subtítulo “Preparando o confronto final entre o Mundo Cristão e o radicalismo Islâmico”, talvez ajude a compreender a posição de Aznar. São 536 páginas, escritas muito antes dessa crise, que podem explicar não só o que o fez correr mas também o que o fez ajoelhar-se.

O Iraque continua um matadouro de gente. Os cristãos da cruzada contra Saddam dormem serenos mas o mundo não pode esquecer os mortos diários e a cimeira dos Açores cujo mordomo fugiu de Portugal a caminho de uma carreira internacional.

26 de Março, 2014 Carlos Esperança

Diário de uns Ateus – Informação aos leitores

A ausência de censura, ao contrário do que é comum nos blogues religiosos, permite a publicação de textos que não estão de acordo com o pensamento dos colaboradores do Diário de uns Ateus e, muito menos, com a Direção da AAP.

O Diário de uns Ateus não se identifica com o conteúdo dos últimos artigos de João Pedro Moura.

26 de Março, 2014 Carlos Esperança

A AMEAÇA ISLÂMICA (3 de 3)

Por

João Pedro Moura

Os muçulmanos são o único tipo de gente que conseguiu pôr o mundo em alerta geral, uma rede imensa de aeroportos e polícias, onde, em malha fina, se apanham desde cremes solares até garrafas insuspeitas de água, que, simplesmente, não podem entrar para as cabinas dos aviões, por causa do terrorismo islâmico…

Centenas de militantes islâmicos estão presos em países ocidentais, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Holanda, Espanha, EUA, etc. por terem sido apanhados em preparativos ou cometido atentados horrendos. Felizmente que os serviços secretos e policiais ocidentais vão descobrindo estes réprobos, a tempo, e metendo-os na cadeia.

O problema é que, onde esta peste imigrante habita, na Europa, manifesta uma taxa de natalidade dupla ou tripla, em relação aos autóctones, o que, dentro de 20 a 30 anos, poderá levar a uns 20 a 30% de população islâmica, habitando em países como a França, a Bélgica e a Holanda, e a uns 50%, no final do século, propiciando um cenário de pesadelo político-social inimaginável.

Ora, um corpo étnico, de tipo canceroso, recalcitrante e antiliberal, a desenvolver-se dentro duma sociedade progressiva e liberal, vai gerar um estado de desespero e frustrações, antes de mais, na sociedade liberal dos autóctones, que se sentirá ameaçada no seu estilo de vida, pelos pendores totalitários e liberticidas dessa gente, que implicam com tudo e consomem muito do orçamento da segurança social dos países de acolhimento, em abonos familiares e outras prestações para as suas numerosas famílias, levando a decadência a vários países europeus.

A proliferação da massa maometana na Europa, transformando esta numa espécie de Eurábia, irá culminar em gravíssimos desequilíbrios sociais.

As queimas de milhares de carros em França e no Reino Unido, há 9 e 3 anos atrás, pelos desatinados e turbulentos muçulmanos e seus aliados negroides, com a polícia a fugir deles, por vezes, mais as inúmeras turbulências anteriores e ameaças de morte com que os díscolos islâmicos acometem personalidades desafetas e denunciadoras da biltragem islâmica, é apenas um pálido cenário do que se poderá desencadear na Europa, a médio e longo prazo…

No mínimo, os países europeus mais atingidos pela peste islâmica, teriam que conter a proliferação dessa gente, embora já seja tarde, pois que os “vírus” da serpente islâmica estão profundamente disseminados…Catur_quartel - Cópia_1 Catur_quartel - Cópia_2 Catur_quartel - Cópia_3 Catur_quartel - Cópia_4

Progressivamente, o que irá acontecer é que as populações europeias, pelo menos aquelas mais afetadas pela peste islâmica, França, Bélgica e Holanda, tenderão a votar em partidos e soluções políticas cada vez mais reativas a tal peste e, no longo prazo, poderá desencadear-se uma clivagem tal, entre muçulmanos  e autóctones, com inúmeros motins  e descontrolo social, que, em última e desesperada instância, tenderá para uma espécie de solução final, aplicável pelos europeus ao problema islâmico na Europa… de contornos inimagináveis e sem paralelo na História, dada a imensidão da massa maometana europeia, de origem árabe ou outras etnias médio-orientais não-turcas…

O aviso está feito!

 

25 de Março, 2014 Carlos Esperança

A misoginia criminosa do Islão

Grupo islâmico rapta mulheres e obriga-as a matar outras mulheres

Um relatório agora tornado público confirma os piores abusos de direitos humanos cometidos pelo grupo islâmico Boko Haram (1) na Nigéria. Recorde-se que esta sinistra entidade, cujo objectivo é criar um estado islâmico puro, em Fevereiro invadiu uma escola e matou trinta e dois estudantes, apenas por o serem. Na ideologia do grupo, a educação vai a par com outros ódios tradicionais, nomeadamente às mulheres.

25 de Março, 2014 Carlos Esperança

O sexo dos anjos e a política europeia

Constantinopla já estava cercada pelos turcos otomanos, mas, antes da queda iminente, os teólogos discutiam, com ardor científico, a dúvida perturbadora do sexo dos anjos.

Todos sabemos que os zelosos funcionários alados, que a vontade divina distribuiu por rígida hierarquia, não podem ser desprezados, nem que o céu caia em cima dos devotos e eminentes investigadores.

Para os menos versados na hierarquia celeste, decalcada da militar, ou vice-versa, aqui fica por ordem decrescente a fauna que povoa o Paraíso:

– Serafins, Querubins e Tronos (oficiais generais); Dominações, Virtudes e Potestades (oficiais superiores); Principados, Arcanjos e Anjos da Guarda (subalternos). Convém esclarecer que Lúcifer, caído em desgraça, era um Serafim, não um anjo de segunda linha ou mero alcoviteiro, ao nível do arcanjo Gabriel.

A importante discussão não foi interrompida nessa terça-feira, em 29 de maio de 1453, em que o sultão Maomé II destruiu o Império Romano do Oriente e fez de Constantino XI Paleólogo o último imperador bizantino, cuja alma logo enviou para o Paraíso.

Nesse dia, a Idade Média expirou na Europa e apenas o sexo dos anjos e o seu nebuloso método de reprodução continuaram uma incógnita.

Lembrei-me da discussão quando foram anunciados os resultados da eleições francesas. O PCP logo descobriu que o PSF foi o culpado e o PS português emitiu um comunicado a dizer que o maior aliado da direita é o PCP. Independentemente da razão que a ambos decerto assiste, e que a este Diário pouco interessa, preocupa-me o ardor dos teólogos da política, mais interessados na caça ao voto do que nos esforços comuns para conter a extrema-direita que surge apoteótica, católica, esquecida a linhagem fascista e a matriz genética donde provém.

Em 1453 acabou a Idade Média – sei que os historiadores inventaram outras divisões –, e agora pode começar o fim da Idade Contemporânea. A vida é um eterno retorno mas as pessoas serão já outras.