Salazar, o governante sério e, naturalmente, católico
Uma mentira pode ser repetida até ao infinito mas não passa a ser verdade. Há quem chame ao abutre de Santa Comba, estadista; incorruptível, ao verme de S. Bento; honrado, ao infame que a censura, a pide, a legião e o medo deixaram que fosse uma cadeira a resgatar a honra que os portugueses não puderam.
O antigo dirigente do CADC não tratou da vida mas tirou-a a muitos. O ódio à liberdade aleitado no seminário e assanhado no poder, fez dele uma referência fascista universal, o delinquente que manteve a guerra colonial durante 13 anos, um malfeitor que demitiu insignes professores, prendeu democratas e assassinou adversários.
Já poucos se lembram das eleições de Humberto Delgado, onde a vontade popular foi falsificada e a honra de um país enxovalhada.
Em 1958, durante a campanha eleitoral publicou o decreto-lei que proibiu a oposição de fiscalizar o funcionamento das mesas de voto. Foi assim que o fascista indigitado, Américo Tomás, «ganhou» as eleições a Humberto Delgado.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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