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Mês: Junho 2013

19 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Ilegalidades piedosas

Câmara de Ourém violou princípios da concorrência e transparência em concurso público

O Tribunal de Contas recusou o visto ao contrato de instalação do sistema de mobilidade da Cova da Iria, Fátima, por considerar que a Câmara de Ourém violou várias normas legais no concurso internacional para a obra.

Situação que impede o município de pagar a execução do projecto que inclui a instalação de instrumentos tecnológicos para a gestão da circulação e estacionamento no valor global de 883.500 euros.

Ler artigo completo em «O Mirante».

18 de Junho, 2013 Abraão Loureiro

«Mortalidade», o último e inacabado livro de Christopher Hitchens,

acaba de chegar às livrarias pela D.Quixote. São as últimas 104 páginas que escreveu, sabendo que ia morrer em breve, de cancro do esófago, o que acabou por acontecer a 15 de Dezembro de 2011. Tinha 62 anos. Hitchens, que durante três décadas registou cada momento, mesmo debaixo de fogo dos seus inimigos religiosos (era um ateu confesso), nunca se deixou deter em vida, nem mesmo quando submetido a quimioterapia. Neste livro, observamos a outrora crepitante fogueira a apagar-se sobre si mesma. Mas as centelhas continuam a iluminar a noite.

Aqui sobre o livro

18 de Junho, 2013 Carlos Esperança

A Turquia nas mãos de muçulmanos ditos moderados

Pio IX dizia que o catolicismo era incompatível com a democracia mas, por virtude da segunda, foi desmentido. Não foram os papas que outorgaram a liberdade, esta impôs-se nos países moldados pelo Iluminismo, a Reforma e a Revolução Francesa.

No Islão jamais foi feita a prova de que a liberdade e a fé podiam coexistir. Não são os islamitas que são perigosos, são os fundamentos do Islão. O Corão apela à guerra santa e ao extermínio dos infiéis como sucede com todas as doutrinas totalitárias, com todos as religiões que se julgam as únicas empresas de transportes autorizadas a circular nas estradas que conduzem ao Paraíso.

A eleição de Abdullah Gul, em 2007, para Presidente da República foi uma afronta aos setores laicos e progressistas da Turquia moderna, especialmente aos militares e juízes, que sustentavam a laicidade imposta pela figura tutelar da Turquia moderna – Kemal Atatürk. Foi também a grande vitória do pio Erdoğan, primeiro-ministro desde 1954.

Como não há democracias militares nem de juízes, coube aos turcos respeitar a decisão das urnas e a Erdoğan, que detém o poder, respeitar a Constituição, apesar da religião.

Essa foi a última oportunidade para o Islão mostrar pela primeira vez que se conforma com o pluralismo e que um presidente e um PM islamitas são capazes de respeitar os que creem e os que não creem no Profeta, bem como os que não creem em profetas.

Se a democracia soçobrar na Turquia, prova-se que o Islão não renuncia à obediência ao anacronismo do livro sagrado e que entre a civilização e a barbárie, entre a liberdade e a fé, só resta a espada para defender uma ou impor a outra.

Enquanto Erdogan, um paciente devoto, foi urdindo a subordinação do País à demência do Corão, e esmagando a contestação laica, com a benevolência americana e europeia, a Turquia sofreu um processo de reislamização lento e eficaz. Os turcos secularizados já arriscam a vida para combater a opressão de um regime validado nas urnas e ungido nas mesquitas.

Sucedem-se as cargas policiais, os confrontos e endurece a repressão, com invocações a Alá e preces ao misericordioso Profeta contra os turcos secularizados. A polícia dispara a matar e o Governo ameaça usar o Exército para dissipar protestos contra Erdogan.

No dia 29 de outubro deste ano de 2013, era vulgar, comemorar-se-ia o 90.º aniversário da República homenageando Atatürk, o pai da Turquia moderna e laica. Erdogan, com o Corão em uma das mãos e na outra o exército, conduz em direção a Meca a República que deixará de ser «constitucional, democrática, secular e unitária».

17 de Junho, 2013 Carlos Esperança

A impunidade dos crimes do franquismo

Há um único tipo de crimes cuja investigação está bloqueada em Espanha e que não se permite a outros países que os investiguem – os crimes cometidos pelo franquismo. São crimes contra a Humanidade que a Amnistia Internacional procura investigar mas que a decisão do Supremo Tribunal tornou ainda mais difícil.

Este Tribunal, onde o franquismo é a luz que o ilumina, já declarou em acórdão que não cabe aos juízes espanhóis julgar tais crimes. Aliás, foram provas reunidas pelo excelso juiz Baltasar Garzon que levaram ao seu afastamento da magistratura.

Os filhos do franquismo dominam tribunais e numerosos centros do poder em Espanha. O PP está cheio de cúmplices, de Aznar a pequenos tiranos regionais. A Igreja, através dos bispos, particularmente do cardeal Rouco Varela, espuma de raiva quando vê o seu passado devassado e a sua cumplicidade exposta.

O presidente da Amnistia Internacional em Espanha, Esteban Beltrán, garantiu hoje, ao apresentar o relatório «O tempo passa, a impunidade permanece», referindo-se à situação das vítimas de la Guerra Civil e da ditadura, que não há nenhum outro delito ocorrido em Espanha em que as vítimas tivessem sido obrigadas a recorrer a outro país em busca de justiça”.

O arquivamento maciço das denúncias de roubos de bebés, em numerosos tribunais de várias instâncias, é a mais sórdida das atitudes generalizadas, particularmente porque há indícios de ter havido uma «rede organizada».

O cadáver de Franco alimenta ainda os saprófitas da ditadura. O genocida mantém poder em diversas áreas. É uma vergonha para Espanha e para o mundo.

Apostila: As informações factuais constam do El País, de hoje.

17 de Junho, 2013 Carlos Esperança

O Papa conhece os católicos

Durante a visita da delegação venezuelana ao Vaticano, o membro da comitiva, Carmen Melendez, almirante da Marinha de Guerra, pediu ao Papa autorização para lhe beijar o anel. Enquanto decorria o piedoso ato de subserviência, o Papa pediu-lhe: «reze por mim, mas reze a favor e não contra».

Claro que foi um ato de humor, mas o Papa Francisco sabe que quem crê nas orações é bem capaz de rezar contra!

17 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

Como calculam os ateus e os avençados do divino, estes por experiência própria, a AAP recebe tolices pias com enorme frequência. Eis a última, agora chegada:

“Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”
Lucas 14:11

Muitos procuram atrair a atenção para si, mas as Palavras de Jesus são muito claras: “qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado”. Como devemos proceder, então? Cristo responde: “aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado”. Se você quer ter uma vida bem sucedida diante de Deus procure canalizar toda a atenção para Cristo e não para o seu bom modo de agir.

Jesus voltará em breve

Diários de uns Ateus: Surpreende que os crentes não saibam que Jesus continua morto.

17 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Vaticano: a oculta ‘ressuscitação’…

Por

E – Pá

Começa a fazer-se luz sobre os recentes acontecimentos que levaram à renúncia de Ratzinger e à emergência do actual papa. link
E a dita ‘luz’ parece indiciar: O Vaticano terá feito ‘ressuscitar’ o tempo dos Bórgias.
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