31 de Maio, 2013 Abraão Loureiro
Que as escrituras são um monte de asneiras já nós sabíamos
Agora que JC foi emigrante é outra história mas…
Agora que JC foi emigrante é outra história mas…
E assim se perdeu um título firmado ao longos dos anos.
Foi mau para o ateísmo escrito em português.
No meio do negro obscurantismo, eis que se acende uma luz!
Manuel Alegre tinha razão: “Mas há sempre uma candeia/Dentro da própria desgraça”.
Vaticano corrige Papa Francisco:
‘ateus ainda vão para o inferno’
Papa Francisco havia dito que mesmo os ateus podem se salvar, desde que realizem boas ações (Foto: AFP)
Após o papa Francisco dizer ao mundo que mesmo os ateus podem ir para o céu, o Vaticano divulgou um comunicado: ateus ainda vão para o inferno.
O Vaticano emitiu esta semana “nota explicativa sobre significado de ‘salvação”, após a mídia noticiar que o papa Francisco “prometeu o céu a todos engajados em boas ações”, incluindo os ateus.
Diário de uns Ateus: O espírito totalitário da ICAR pretende marcar bilhete para os ateus, na viagem depois da morte, para o sítio que inventaram.
A família de uma menina de cinco anos, que deu entrada no Hospital Joãozinho (SPA da criança), localizado na zona leste de Manaus, se recusou a submeter a criança a uma transfusão de sangue após o diagnóstico de uma anemia aguda, quando há perda expressiva e acelerada de sangue.
Ou será que, afinal, cultura não tem nada a ver com religião?
Uma jornalista egípcia, depois de confrontar um muçulmano fundamentalista, acaba por tirar o véu, o que irritou, ainda mais, o pobre coitado.
A conversa entre entrevistadora e entrevistado é delirante, por inédito e insólito, com o clérigo a confirmar ter recebido dinheiro para fazer a entrevista. Como se não bastasse, a jornalista faz-lhe perguntas de conteúdo sexual.
A notícia peca por não dizer o que é que poderá, eventualmente, acontecer à jovem jornalista, dado o tipo de democracia instalado para aquelas bandas. De qualquer modo, foi um momento alto na afirmação de que as religiões deixaram de ser como antigamente. Incluindo esta.
O suspeito de atacar um soldado em Paris é, à semelhança do que ocorreu em Londres, outro convertido ao islamismo que o ministro do Interior francês designou «defensor de um islamismo tradicionalista e radical», como se houvesse um islamismo diferente.
Esquecem as almas piedosas, habituadas a crer em afirmações para as quais não exigem provas, que o respeito pelas outras religiões ou pelas ideias dos não crentes não tem o mais leve acolhimento nos textos sagrados de qualquer monoteísmo, donde se conclui que o alegado apelo ao ecumenismo não passa de um golpe de marketing para disfarçar a vocação totalitária do proselitismo.
Se a Igreja não tivesse sido politicamente reprimida no Ocidente, não teria sido possível o livre-pensamento. A liberdade religiosa só foi aceite pela Igreja católica no Concílio Vaticano II, sem evitar o posterior azedume de Bento XVI e o mais absoluto repúdio da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) cujo antissemitismo demente levou à cisão com o Vaticano, que a excomungou, para voltar a ser desexcomungada por Bento XVI.
Os crentes moderados são fundamentalistas sedados ou detentores de uma fé que os leva a acreditar em dias alternados ou a desconfiar em intermitência.
O combate às crenças religiosas (não a perseguição aos crentes) é uma necessidade para evitar a detonação do ódio e dos crimes daí resultantes, porque há uma ligação evidente entre as crenças e a ação.
Como é que um islamismo moderno e não radical, se o houvesse, entenderia estas duas passagens do alcorão?
– «Ó Profeta! Combate os descrentes e os hipócritas! Sê implacável com eles. E a sua morada é o Inferno – e que péssimo destino. (9:73)
– «Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós; e sabei que Deus está com os tementes. (9:133)
A tolerância generalizada no mundo islâmico para com os comportamentos terroristas dimana do próprio Islão que, para além do Corão, conta com a literatura dos hadiths que o excede. Basta um único exemplo para se apreciar o carácter pacífico do Islão:
«A jihad é o teu dever sob qualquer governante, seja ele ímpio ou devoto».
Muitos crentes católicos, que nunca leram o Levítico ou o Deuteronómio, ou que apenas os ignoram, ficam ressentidos com a persistência na denúncia dos crimes religiosos mas a obstinação em frases sem sentido, como «islamismo tradicionalista radical», é suicida.
São expressões politicamente corretas, mas falsas, que fomentam a condescendência com os crimes religiosos, como se a fanatização de crianças em nome da fé diferisse da preparação para integrar uma associação de malfeitores laicos.
A cumplicidade dos Governos laicos com as religiões dominantes retira argumentos à luta contra a dominação do poder e das consciências pelas religiões mais implacáveis.
Encontrei isto: Qual é o país com mais ateus no mundo?
É a Suécia. Lá, 85% da população não tem nenhuma crença ou não acredita em Deus.
Esse foi o resultado da pesquisa Ateísmo: Taxas e Padrões Contemporâneos, do sociólogo norte-americano Phil Zuckerman. Segundo ele, os suecos aprendem sobre cada uma das religiões na escola e são livres para escolher seguir ou não uma delas. E isso se repete na maioria dos países com alto índice de ateísmo. Vale lembrar que o estudo engloba ateus, agnósticos e não-crentes em Deus e o ranking é baseado na porcentagem populacional de cada país.
Vale ressaltar também, que a Suécia é um dos países com menos índice de violência.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.