A Assembleia da República e o papa Francisco
A semelhança do PR, também o Parlamento português queria fazer uma genuflexão ao papa Francisco, esquecendo que um país laico não deve manifestar alegria nem tristeza pela exótica eleição de um regedor para o Vaticano.
Não bastavam as suspeitas que recaem sobre o novo papa, quanto às ligações passadas com a ditadura argentina, para que os deputados se coibissem de felicitar quem preside a 44 hectares de sotainas, com poder absoluto e vitalício.
Que o PR, pela idade e deficiente entendimento do carácter laico da Constituição, se sentisse muito feliz com este ou qualquer outro Papa, não se aceitando, compreende-se.
Que a AR perca tempo a saudar o último ditador europeu, é uma vergonha que só não é nacional graças à abstenção honrada de alguns deputados.
O voto de saudação foi aprovado com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP e PS e com a abstenção do PCP, BE e PEV e de seis deputados da bancada socialista, Pedro Alves, Mário Ruivo, Miguel Coelho, Isabel Moreira, Elza Pais e António Serrano.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
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- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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