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O Diário Ateísta não virará um pica-pau entre ateus

Provavelmente muitos do leitores esqueceram ou não leram o conteúdo presente no canto direito da página.

Pois bem, aqui vai o texto:

O Diário Ateísta

Fundado no ano 2000, o ateismo.net foi o sítio web criado para juntar uma comunidade de ateus e ateias portugueses para a formação do que veio a ser a Associação Ateísta Portuguesa. O ateismo.net deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogs portugueses, hoje um espaço privado de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos aqui publicados são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da AAP.

No passado fim de semana realizou-se a Assembleia Geral da AAP.

Como não faço parte da direcção não posso jurar mas acredito que todos foram convocados para estarem presentes.

Ali, seria o local apropriado, para cada um expressar os seus pontos de vista ou debater as suas discordâncias ou consonâncias .

Sou associado e compareci mas outros, por motivos de vária ordem não compareceram. Talvez os discordantes não necessitassem de se expor (a menos que o seu desejo fosse mesmo esse) para dizerem que estão de saída por discordarem dos conteúdos publicados.

E tudo isto por causa de uma simples publicação onde se recomendava a leitura de um livro. Noto que ninguém da lista de colaboradores do DA fez alguma observação à postagem. Os comentários vieram de leitores do lado de fora. Não significa isto que todos os colaboradores estivessem de acordo com o post. Eu por exemplo, já em tempos, não me lembro se aqui no DA, tinha dado a minha opinião negativa sobre o autor do livro. Mas realço que o DA se rege por princípios democráticos e respeita a liberdade dos colaboradores e comentadores.

Há ateus que desejariam que os comentários fossem filtrados mas a opinião dos responsáveis foi a de manter o espaço livre.

Quando comecei a publicar como colaborador (e porque sei que sou acutilante nas palavras), alguém me disse que jamais seria censurado. A responsabilidade seria apenas minha.

Mas eu, eu mesmo, que ao longo dos anos presenciei a postura radical ditatorial do clero, não posso ficar de palavrinhas mansas com essa classe. Porque essa classe fala de mansinho só para “os inícios”, depois agride quem não consegue domar.

Não há apenas pescadores de linha e anzol. Também os há de rede e de mergulho. E nem por isso deixam de ser pescadores. Por morrer uma andorinha não acaba a primavera.

Nos entrementes do escrever e publicar este post, Li comentários sobre o desaparecimento do post em causa e do reaparecimento do mesmo. Eu o vi em 1ª posição e também o vi na 3ª mais que uma vez. Quero com isto dizer aos leitores que o autor tem poderes únicos para o gerir.

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