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Mês: Março 2012

24 de Março, 2012 Ricardo Alves

Ex-testemunhas de Jeová querem formar associação

O Diário de Notícias de hoje descreve como um grupo de ex-testemunhas de Jeová tenta formar uma associação para ajudar aqueles que querem deixar essa organização. Descrevem como os membros das TJ´s são proibidos de ler livros que não sejam os religiosamente autorizados, e como a internet, menos controlada, os ajuda a informarem-se e a romper amarras. A ruptura dos laços de amizade e até de família com quem deixa de ser TJ parece ser total (e o porta-voz da organização confirma).

Desejo-lhes felicidades.

24 de Março, 2012 Carlos Esperança

Jesus pregou o amor

Bíblia mostra que Jesus também pregou o ódio ao próximo

Mateus 10:34: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.”

João 15:6: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.”

Lucas: 12:14: “E o servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.”

Mateus 14: 3-7: “E, estando ele em betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher, que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o vaso, lho derramou sobre a cabeça. E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e disseram: Para que se fez este desperdício de unguento? Porque podia vender-se por mais de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela. Jesus, porém, disse: Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes”.

Nem sequer os animais e as plantas escaparam da ira do filho de Deus

Mateus 8:32: “E ele lhes disse: Ide. E, saindo eles, se introduziram na manada dos porcos; e eis que toda aquela manada de porcos se precipitou no mar por um despenhadeiro, e morreram nas águas.”

Marcos 11: 13-14: “E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto.”

23 de Março, 2012 Luís Grave Rodrigues

Exorcismo

23 de Março, 2012 Carlos Esperança

Preocupações religiosas de uma criança católica

É das melhores descrições da confusão do que é a Páscoa

Páscoa… que grande confusão !!!!

– Pai, o que é a Páscoa?

– Ora, Páscoa é …… bem… é uma festa religiosa!

– Igual ao Natal ?

– É parecido. Só que no Natal comemora-se
o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me
engano, comemora-se a sua ressurreição.

– Ressurreição?

– É, ressurreição. Maria, vem cá!

– Sim?

– Explica lá ao puto o que é ressurreição
para eu poder ler o meu jornal descansado.

– Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendido?

– Mais ou menos … Mãe, Jesus era um coelho?

– Que parvoíce é essa? Estás-te a passar! Coelho? Jesus Cristo é o Pai do Céu! Nem parece que foste baptizado! Jorge, este menino não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensaste se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular esta criança na catequese!

– Mãe, mas o Pai do Céu não é Deus?

– É filho! Jesus e Deus são a mesma coisa. Vais estudar isso na catequese. É a Trindade.Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.

– O Espírito Santo também é Deus?

– É sim.

– E Fátima?

– Sacrilégio!!!

– É por isso que na Trindade fica o Espírito Santo?

– Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mãe entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende.
Mas se perguntares à catequista ela explica muito bem!

– Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?

– (Aos gritos no meio da casa) Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.

– O coelho põe ovos?

– Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!

– Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?

– Era, era melhor, ou então peru.

– Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? Em que dia é que ele morreu?

– Isso eu sei: na sexta-feira santa.

– Que dia e que mês?

– Gaita!!!! Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.

– Um dia depois portanto!

– (Aos berros) Não, filho – três dias!

– Então morreu na quarta-feira.

– Não! Morreu na sexta-feira santa… ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ouve, já me baralhaste todo! Morreu na sexta-feira e ressuscitou no sábado, três dias depois!

– Como !?!? Como !?!?

– Pergunta à tua professora da catequese!

– Pai, então por que amarraram um monte de bonecos de pano na rua?

– É que hoje é sábado de aleluia, e a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

– O Judas traiu Jesus no sábado?

– Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!

– Então por que eles não lhe batem no dia certo?

– É, boa pergunta.

– Pai, qual era o sobrenome de Jesus?

– Cristo. Jesus Cristo.

– Só?

– Que eu saiba sim, por quê?

– Não sei não, mas tenho um palpite que o nome dele tinha no apelido Coelho. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não achas?

– Coitada!

– Coitada de quem?

– Da tua professora da catequese !!!

(Autor desconhecido)

22 de Março, 2012 Ricardo Alves

A secularização da sociedade portuguesa acelera

Em 1977, 1991 e 2001, a ICAR portuguesa fez «contagens de cabeças» nas missas dominicais, a nível nacional e que nos dois últimos casos coincidiram com datas de censo nacional. A evolução que essas contagens permitem vislumbrar (ver artigo de 2007) é de uma secularização progressiva da sociedade portuguesa, com as percentagens (de pessoas presentes na missa católica sobre a população nacional) a caírem de 26% para 23% e depois para 19%.
Em 2011, a ICAR optou por não fazer essa contagem. Todavia, parece que a diocese de Viseu a fez. O resultado é que foram contadas nas paróquias dessa diocese, em fevereiro do ano passado, 43375 pessoas. Dez anos antes, seriam 70752. Ou seja, 39% dos católicos praticantes deixaram de o ser (por falecimento ou desinteresse). A diocese de Viseu resume: a percentagem da população da região que é católica praticante caiu sucessivamente de 33% (1991), para 29% (2001) e agora para 20% (2011).
Extrapolando os resultados de Viseu para o todo nacional, pode ser-se tentado a concluir que a percentagem nacional de católicos praticantes poderá estar agora nos 13%. E parece que os políticos não sabem.
22 de Março, 2012 Carlos Esperança

O feriado do 5 de Outubro e as crenças religiosas

 

A suspensão do 5 de outubro do calendário dos feriados não pode durar mais do que a atual legislatura. Mesmo um governo de igual cor partidária há de reconhecer que a data é património da História e matriz do nosso regime. Basta a substituição por governantes fiéis ao programa do PSD e à memória de Sá Carneiro e Emídio Guerreiro.

A questão dos feriados no último programa «Prós e Contras» do principal canal público teve, voluntariamente ou não, dois objetivos: desviar as atenções da escalada contra os direitos dos trabalhadores e defender o feriado do 1.º de dezembro, respeitável enquanto memória histórica, tendo o programa terminado ao som do Hino da Restauração, adrede preparado pelo político do CDS, Ribeiro e Castro. Era preferível o Hino Nacional.

Bastavam as seguintes leis: divórcio, separação das igrejas e do Estado e registo civil obrigatório, para fazer do 5 de outubro de 1910 uma data emblemática da História de Portugal. Paradoxalmente, a eliminação do feriado, da data que celebra o regime em que vivemos, tem lugar após a patriótica celebração do seu centenário, com legítima pompa e circunstância. A ignorância, a maldade e a ingratidão uniram-se para perpetrar um crime contra a memória.

A existência de feriados ditos religiosos são um perigo para a estabilidade dos regimes democráticos porque abrem a porta a reivindicações de várias religiões numa sociedade que é cada vez mais plural e cosmopolita. Não devem existir feriados religiosos. Que o dia 24 e 25 de dezembro sejam feriados não se discute, apesar de o dia 24 não o ser. É a festa da família e a Igreja católica, que ignora o ano do nascimento de Cristo, quanto mais o dia, poderá sempre chamar Natal ao solstício de inverno que já o mitraísmo festejava antes de Constantino ter usado o catolicismo para unir o império romano.

A Páscoa calha sempre a um domingo, um dos feriados que a ICAR considera a data da ressurreição de Cristo. Cabe ao Estado respeitar a festa religiosa de uma religião que já conta com 52 feriados dominicais. Ir além disso é provocar a competição religiosa pela afirmação simbólica através dos feriados que cada crença consegue impor.

O que não se pode comparar é o 5 de outubro com a Assunção de Nossa Senhora ao Céu, efeméride que poucos católicos sabem que consiste na subida ao Céu, em corpo e alma, da mãe de Jesus. O acontecimento, cuja data, local, meio de transporte e itinerário se desconhecem, só existe desde 1950, data em que o papa Pio XII declarou tão bizarra e improvável viagem como dogma.

O 5 de outubro de 1910 é a data cuja eliminação do calendário dos feriados é um ultraje aos heróis da Rotunda, uma ofensa ao regime em que vivemos e uma vergonha para os órgãos da soberania, em geral, e particularmente para o mais alto cargo que representa a República.

Há a Constituição da República, a Assembleia da República, o Governo da República e, até, o Diário da República. De que ficará presidente o inquilino de Belém?

22 de Março, 2012 Abraão Loureiro

22 de Março, 2012 Carlos Esperança

Vaticano – A sede acusa a sucursal

Vaticano acusa bispos irlandeses de negligência em casos de abuso

Relatório de uma comissão de investigação reconhece problemas passados, mas vê avanços na maneira como a Igreja Católica da Irlanda lida com casos de abuso sexual e pedofilia.

Um relatório divulgado nesta terça-feira (20/03) pelo Vaticano acusa os bispos católicos da Irlanda de negligência em casos de abuso sexual de crianças no país, ao mesmo tempo que vê avanços na proteção das crianças.