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Mês: Março 2011

29 de Março, 2011 Carlos Esperança

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Os comentários obscenos e os insultos grosseiros serão apagados. Os autores podem ser banidos por questão de higiene.

28 de Março, 2011 Carlos Esperança

Sua Santidade recebe Sua Beatitude

O Papa Bento XVI recebeu em audiência nesta segunda-feira, 28 de março, Sua Beatitude Crisóstomo II, Arcebispo de Nea Giustiniana e de todo Chipre, primaz da Igreja Ortodoxa de Chipre. Sua Beatitude Crisóstomo II já visitara o Santo Padre e a Igreja de Roma entre os dias 12 e19 junho de 2007.

Bento XVI e o Arcebispo Crisóstomo II, se encontraram novamente em várias ocasiões durante a viagem apostólica do Santo Padre a Chipre de 4 a 6 junho de 2010. Durante a sua permanência em Roma, Sua Beatitude também se reunirá com o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone.

Nota: Os empresários da fé inventam cada título !!!

28 de Março, 2011 Carlos Esperança

Uma ex-freira denuncia o tráfico de crianças

Mercedes Sánchez acusa a ex-directora da casa de Tenerife de adopções ilegais – Revela como operava a rede e como se maltratavam os menores

NATALIA JUNQUERA / JESÚS DUVA – Madrid – 27/03/2011
EL PAÍS segue com a série sobre este tráfico de crianças e oferece o relato das vítimas e de quem participou nos negócios. Consulta o especial: Vidas robadas. | Participa en Eskup. ¿ Crês que és uma criança roubada ou conheces algum caso? Envia-nos um correio electrónico.
Trabalhou na creche de Tenerife -denunciada por roubo de meninos – desde 16 de Junho de 1963 até 5 de Setembro de 1967. Menos de quatro meses depois, deixou de ser freira. Hoje, aos 73 anos, Mercedes Sánchez García confessa porquê.
27 de Março, 2011 Carlos Esperança

Sermões impossíveis – O Censos censor

Por

Fernanda Câncio *

Escrevo este texto no dia em que preenchi o questionário do Censos. Confesso que o achei estapafúrdio em alguns aspectos – por exemplo, perguntar às pessoas se alguém que não faz parte do agregado passou a meia noite do dia 21 de Março naquela morada e, caso afirmativo, qual o seu nome (como é natural e talvez até desejável, muita gente não responderá com verdade a tal questão); se têm garagem mas não se têm carro, e quantos por agregado; sobre a existência de uniões de facto de sexo diferente e do mesmo mas, no caso do casamento, ignorando a alteração existente desde Maio de 2010; solicitar a quem trabalha com falsos recibos verdes — que foi contratado para trabalho dependente mas é tratado pelo empregador, para efeitos fiscais e de segurança social, como independente — que se assuma como trabalhador dependente.

Mas a questão que mais escândalo me suscitou – até por não ter dado conta de qualquer reacção institucional que se lhe referisse — é a última do questionário individual, facultativa (por imperativo constitucional) e sobre religião. Nada tenho contra a pergunta sobre crenças, mas tenho tudo contra a forma como é formulada. E o tudo começa no título: “Indique qual é a sua religião”. Pressupõe-se assim que todos temos religião – incluindo os que a não têm, já que entre as respostas possíveis, se encontra, em último lugar (!), “Sem religião”. Era muito fácil evitar esta estultícia: bastava que o título do bloco fosse “situação face à religião”, ou mesmo só “religião”. Mas a forma como o bloco está elaborado é mais que estulta: é capciosa e completamente contraditória com a natureza laica do Estado português. Não só por pressupor a existência de uma afectação religiosa como norma – independentemente de poder ser essa a verdade estatística o Estado não pode impor esse princípio – mas pelo elenco das oito hipóteses possíveis, a saber, “Católica”; “Ortodoxa”; “Protestante”; “Outra Cristã”; “Judaica”; “Muçulmana”; “Outra não cristã”; “Sem religião”. Não é preciso ser uma águia para apreender a total arbitrariedade quer da enumeração quer da ordem (que, como se sabe, nunca é despicienda – basta lembrar que no caso dos boletins de voto é sujeita a sorteio, et pour cause – e que não é a alfabética, a única aceitável, nem sequer a da representatividade numérica, já que coloca os protestantes depois dos ortodoxos e os  muçulmanos depois dos judeus).

Numa matéria tão reconhecidamente sensível como esta – daí, desde logo, o carácter facultativo da pergunta – exigir-se-ia que não subsistisse a menor suspeita de discriminação; que quer os termos da pergunta quer as respostas possíveis respeitassem a ideia da igualdade constitucional entre a crença e a não crença e entre os variados credos. Nada disso, porém. Ao ponto de podermos – devermos – questionar qual o objectivo desta questão. É que se fosse perceber quantos residentes em território nacional se afirmam religiosos e quantos não, nunca podia partir do pressuposto de que todos o são; se a ideia é saber quantas crenças existem no território e qual a sua natureza, jamais se efectuaria uma lista que assume a existência de uma religião “ortodoxa” (existem várias seitas cristãs ortodoxas), deixa de fora hindus e budistas (por exemplo) mas inclui os judeus, escassas centenas, não tem a opção evangélicos (que de um modo geral não se assumem como protestantes — por exemplo, no Censos de 2001, cujo questionário era nesta matéria igual, as respostas identificaram cerca de 47 mil cidadãos protestantes e quase o triplo como “outra cristã”, o que é esclarecedor) e – mais grave de tudo – não permite a possibilidade de as pessoas se inscreverem simplesmente como “cristãs”. Ao impedir essa inscrição, o que o Instituto Nacional de Estatística está a fazer é a distorcer, consciente ou inconscientemente – e a este nível não pode haver distorção inconsciente – a representatividade da religião católica no País, já que muitos dos que se assumiriam simplesmente como “cristãos” (numa definição sobretudo cultural) vão assinalar-se como “católicos”. Tal como está elaborada, a questão sobre religião censura – porque manipula e rasura — a realidade. Não deve ser preciso dizer que isso é inaceitável e deveria merecer, de volta, a censura de todos. E levar-nos a exigir uma explicação sobre os critérios utilizados e as entidades consultadas para a elaboração da pergunta, sendo certo que a Comissão da Liberdade Religiosa não o foi.

* Artigo hoje publicado em Notícias Magazine. (Reproduzido com autorização da insigne jornalista).

25 de Março, 2011 Carlos Esperança

A Reforma é possível no Islão ?

Liberalismo muçulmano contra islamismo militante

A Dinamarca sabia estar na vanguarda da questão do choque das civilizações, desde que, no final de 2005, um jornal popular publicou caricaturas do Profeta Maomé. Após uma polémica interna, esta nação liberal foi surpreendida por uma onda de contestação que varreu o mundo islâmico, levando à destruição de consulados e boicotes a empresas.

25 de Março, 2011 Carlos Esperança

Crucifixos nas escolas

Se a ICAR pretende exibir crucifixos nas escolas públicas deve aceitar expor o busto da República nas igrejas.