A igreja católica é ferozmente anti-semita
Na Polónia católica, na Hungria e Eslováquia, predominantemente católicas, o anti-semitismo, proibido pelos regimes comunistas, reapareceu no domínio público e a ICAR (igreja católica apostólica, romana) é o instrumento desse desvario, suportado no Novo Testamento, esquecida da sua cumplicidade na eliminação dos judeus pelo nazi-fascismo. O mesmo se aplica aos protestantes de diversas Igrejas.
É possível combater o racismo e o ódio que bolça um livro fascista e impossível usar os mesmos critérios para o livro que centenas de milhões de crentes atribuem a Deus. Nuns casos é crime, noutros revelação divina.
O direito que a ICAR se atribui, aliás imposição, de evangelizar todos os homens e a convicção de que fora dela não há salvação, tem levado os seus sequazes a tentarem evangelizar o planeta. A política imperialista do Vaticano é, ainda hoje, seguida pelo último ditador europeu que dispõe de um Estado – o papa –, e a aplica com recurso à intriga, suborno e chantagem sob o manto da diplomacia.
Segundo a jurisprudência de Nuremberga «a pertença voluntária a uma organização criminosa é, em si mesma, um crime», culpa jurídica que ninguém se atreve a formular contra uma religião.
Os Evangelhos foram escritos algumas décadas depois da morte de Jesus e reflectem o racismo e preconceitos que alimentavam a rivalidade com o judaísmo, no fim do séc. I, quando a separação estava consumada por Paulo de Tarso.
Querem os cristãos renunciar ao livro que julgam revelado por Deus ou manter-se fiéis, insistindo em acusar os judeus? Esse é o dilema de crentes para quem o anti-semitismo não é acessório, mas fundamental, e não pode ser expurgado, sob pena de deixarem o seu Deus mal colocado.
O Novo Testamento atribui aos judeus a morte do filho de Deus e aceita que os cristãos os difamem e persigam. Está aí a base do anti-semitismo cristão, plagiado por Maomé, tal como na Tora se encontra a justificação para o sionismo que os judeus de trancinhas cultivam. Sempre a violência religiosa.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
http://www.blogger.com/profile/17078847174833183365
http://avenidadaliberdade.org/index.php?content=165