A exigência do Sr. Bispo
Não contente, o Sr. Bispo ainda defendeu a realização de um referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.
E pronto: cá temos a intolerância, a defesa da discriminação e o famoso relativismo moral como argumento tipicamente católico.
Já não bastava assistirmos a um promotor de cultos primitivos da Idade do Bronze defender um referendo aos direitos fundamentais consagrados na Constituição.
Agora ainda temos de assistir a um sujeito que fez voto de celibato a – vejam só – «exigir» um debate alargado sobre a definição do casamento na lei civil.
Pois é: se o Sr. Bispo acha que o tema merece uma profunda reflexão na sociedade portuguesa, talvez lhe ficasse melhor a honestidade intelectual de promover um debate e defender um referendo sobre o acesso a pessoas do mesmo sexo já agora também… ao casamento católico.