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Mês: Junho 2009

11 de Junho, 2009 Carlos Esperança

É legítimo doutrinar crianças?

Terços feitos de rolhas, rosários feitos de clips. A imaginação da pequenada deixou ontem marca no recinto da Cova da Iria (Fátima) que acolheu, de manhã, mais de 250 mil peregrinos, segundo contas do Santuário. Um coração gigante, ao fundo das escadarias, encheu-se de oferendas dos mais novos que ali chegaram de todo os pontos do País. “É mais gente agora que no último 13 de Maio”, informou ao DN fonte do santuário, garantindo: “esta tradicional Peregrinação Anual das Crianças bateu recordes”.

Comentário: As crianças são facilmente influenciáveis.

11 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Irão – luta de clérigos

Teerão, 11 jun (EFE).- Mir Hussein Moussavi, candidato independente pró-reformista à Presidência iraniana, pediu ao líder supremo da Revolução Iraniana, aiatolá Ali Khamenei, para que adote as medidas necessárias para garantir que as eleições presidenciais marcadas para amanhã no Irão sejam limpas.

Comentário; O clero não respeita a vontade das pessoas, impõe a vontade de deus, seja lá isso o que for.

10 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Pais, guardem as crianças

O Santuário de Fátima vai encher-se de crianças para Peregrinação Anual das Crianças, que decorre esta Terça e Quarta-feira. O encontro é subordinado ao tema «Quero ter um coração bonito» e as cerimónias irão evocar o 100º aniversário do nascimento de Francisco Marto, beatificado em 13 de Maio de 2000 pelo Papa João Paulo II, e durante a peregrinação será apresentado o seu exemplo de vida às crianças de todo o mundo, como modelo a seguir.

COMENTÁRIO: Será legítimo abusar da boa fé das crianças com os milagres?

9 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Justa indignação de um leitor

Por

Carpinteiro

Fraudes com aulas de religião católica *

Na realidade este é um truque usado desde há muito, por professores em inicio de carreira [darem aulas de religião, nomeados pelos bispos] para ganharem tempo de serviço. Para o clero é óptimo pois mostra aos neófitos as vantagens em defender os interesses da Igreja, e “estar do lado certo”, como eles tanto gostam de afirmar. Os professores beneficiários da falcatrua, agradecem.

Há muitos professores que não conseguindo arranjar colocação no grupo a que pertencem, dão aulas de Religião e Moral para arranjarem tempo de serviço e ultrapassarem assim colegas do mesmo grupo e curso. Isto é sobejamente conhecido. Quem está disposto a servir os interesses do clero safa-se quem não tem ligações ao poder religioso vê os amigos do clero tirar-lhe o lugar e passar-lhe à frente. E nós é que pagamos esta pouca vergonha.

Se o clero quer dar aulas de Religião, deverá custear as despesas e não sobrecarregar o Estado e por conseguinte todos os contribuintes, sejam eles crentes ou ateus. É assim a “Democracia Católica”. Dir-me-ão que está na concordata, – mas eu não votei nenhuma concordata para que os meus impostos fossem custear propagada do poder religioso dominante.

É precisamente por estas e muitas outras vergonhas que eu concordo com o Carlos quando escreve que é preciso travar de algum modo a exuberância da Igreja Católica, que em vez de se preocupar com as almas passa o tempo a condicionar as consciências dos cidadão e da sociedade e a pressionar de forma abusiva o poder politico, ao ponto de este se tornar refém do poder religioso.

Nunca a Igreja Católica teve a coragem de dizer aos portugueses, em quanto ficam aos cofres do estado os professores que administram aulas de Religião, colocados sem concurso algum, pela Igreja, no ensino oficial. Desde vencimentos a reformas os números são enormes. Estas “aulas” deveriam ser dadas nos templos como sucede com as restantes confissões religiosas. É portanto um abuso a que os cidadãos deveriam pôr cobro já que o poder político não tem coragem para o fazer. Há directores de turma que são” amavelmente pressionados” para no acto das matrículas, influenciarem os pais a inscreverem os filhos na disciplina de Religião e Moral.

Que o clero queira ensinar como verdadeiras, fábulas de serpentes e mulas que falam, pombas inseminadoras e outras extravagâncias, está no seu direito; que nos façam pagar essas anedotices é que já é o cúmulo e um abuso. Segundo o livro «Em nome de deus», em 1970 o império económico do Vaticano rondava os, “13 biliões de dólares” – como têm coragem para fazer pagar a um povo que está na miséria, as aulas de religião?

Mais grave ainda é que a nota de Religião e Moral, não é qualitativa (bom, satisfaz etc.) mas quantitativa (1,2,3,4,5) contando para a aprovação ou retenção do aluno, o que prejudica de forma desonesta e injusta os alunos que não frequentam a disciplina.

* Título da responsabilidade do Diário Ateísta

9 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Devia haver discriminação

Não existe qualquer ilegalidade ou tratamento discriminatório“, sustenta o Ministério da Educação a propósito do novo estatuto dos docentes de Educação Moral e Religião Católica.

Nota: Os professores de Educação Moral (?) não estão sujeitos a concursos públicos. E o tempo de serviço serve para ultrapassarem colegas mais classificados que não conseguem colocação.

8 de Junho, 2009 Carlos Esperança

ICAR – Não lhe mexam nos bolsos

A medida que tinha sido noticiada hoje foi revogada por ordem superior e culpada num “erro técnico”. Evita-se assim uma situação que se poderia revelar muito complicada para as relações entre Israel e a Santa Sé.

A embaixada de Israel junto da Santa Sé publicou um comunicado no qual esclarece que a confiscação de fundos de uma instituição católica, alegadamente por dívidas fiscais ao Estado, se deveu a um erro técnico e já foi revogada.