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Mês: Junho 2009

14 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Irão – Alá votou

Por

E – Pá

A “DIVINA” INTERVENÇÃO

O Supremo Líder do Irão, ayatollah Ali Khamenei disse que os resultados eleitorais são a consequência da “intervenção divina”.

The Press Association:
…”Iran’s supreme leader Ayatollah Ali Khamenei declined to intervene, urging the nation to unite behind Ahmadinejad and describing the results as “a divine assessment”… link.

Existiam suspeitas sobre se teria existido algum tipo de intervenção estranha ao voto popular nos resultados eleitorais.
Agora sabemos que sim. A divina. Isto é, a que é invocada para controlar o Iraque.
Nada mais coerente com a dortrina (teocrática).

Só não se entende porque os presidentes não são nomeados…

13 de Junho, 2009 Miguel Duarte

Comunicado do MLS sobre Feriados Religiosos

O Movimento Liberal Social (MLS) considera os actuais feriados desadequados à realidade portuguesa.

Numa sociedade multicultural, onde existem múltiplas religiões, onde os não-crentes são já o segundo “grupo religioso” do país e onde a tradição católica tem um peso tendencialmente menor, a existência de feriados comemorativos de adventos exclusivos ao Catolicismo afigura-se como discriminatória.

Por respeito a todos os cidadãos, o MLS incita os partidos parlamentares a rever o regime de feriados, eliminando os actuais feriados religiosos e substituindo-os por dias de férias suplementares à disposição de cada trabalhador. Um tal regime seria benéfico para aqueles que não são católicos ou são católicos não-praticantes, aumentaria o número de dias úteis de trabalho, diminuiria os gastos das empresas em pagamentos suplementares aos trabalhadores nos dias feriados e reduziria a paragem do país em períodos de “pontes” como o que se verificou esta semana.

Sobre este tema, Miguel Duarte, presidente do MLS afirmou “Existem pelo menos cinco feriados religiosos em Portugal que já não fazem qualquer sentido (Sexta-Feira Santa, Corpo de Deus, Assunção de Nossa Senhora, Todos os Santos, Imaculada Conceição) por a esmagadora maioria da população, mesmo muitos daqueles que se consideram Católicos, os considerar apenas como dias extra de férias e não como uma data especial a ser comemorada”.

13 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Comunicado da AAP na Lusa

Ensino: Associação Ateísta considera “injusto e imoral” que professores católicos possam leccionar outras matérias
13 de Junho de 2009, 00:25

Lisboa, 12 Jun (Lusa) – A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) considera “injusto e imoral” que os professores de religião católica, que são nomeados pelos bispos sem serem sujeitos a concurso, usem os anos de serviço enquanto docentes desta disciplina para leccionarem outras matérias.

Carlos Esperança, presidente da AAP, disse à agência Lusa que “não se compreende que professores sem concursos legais para outras disciplinas as possam ensinar.”

“Há professores (de Religião e Moral) que aproveitam o tempo de serviço a leccionar essa disciplina para depois passar à frente de professores com melhor qualificação para leccionar outra disciplina”, afirmou à Lusa Carlos Esperança.

13 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Comunicado da Associação Ateísta Portuguesa sobre ERMC

À comunicação social:

COMUNICADO

Professores de moral ameaçam Estado com tribunal

Os Bispos portugueses enviaram, no dia 8 do corrente mês, um comunicado a Sócrates dizendo que os docentes católicos são discrimi-nados pela tutela, que os limita às aulas de moral e os impede de participar na gestão escolar.

1 – A Associação Ateísta Portuguesa (AAP) discorda do ensino da Moral e da Religião Católicas (EMRC), ou de qualquer outra confissão, nas escolas públicas, por ofender o princípio da laicidade a que o Estado se encontra obrigado;

2 – Discorda, de forma ainda mais veemente, que o Estado presuma terem as dioceses a idoneidade para atribuir a competência para o EMRC, em concursos especiais e à margem das normas que regem os concursos dos outros professores;

3 – O comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) ao primeiro-ministro onde afirma que os docentes das aulas de Religião estão limitados às aulas de moral e impedidos de participar na gestão escolar é inaceitável pelas seguintes razões:
a)      Não é compreensível que professores sem concursos legais para outras disciplinas as possam ensinar;
b)      É inaceitável que, com base em concursos especiais, graças ao poder discricionário dos bispos, haja professores com direitos acrescidos (ao professor que tenha habilitação dupla para grupos disciplinares distintos é vedada a possibilidade de leccionar disciplinas de ambos em simultâneo);

Assim, a Associação Ateísta Portuguesa (AAP) considera abusiva a exigência episcopal de favorecer os pregadores da fé e aproveita para denunciar os casos de professores com classificações que não lhes permitem o acesso à profissão e que, depois de alguns anos de ensino de ERMC, lhes seja contado o tempo de serviço que os coloca à frente de colegas mais qualificados.

Este expediente, injusto e imoral, não pode ser consentido pelo Estado. A AAP repudia a nomeação eclesiástica de professores das escolas públicas e que o tempo de serviço das aulas de ERMC sirva para passarem à frente dos colegas sujeitos ao rigor de um concurso público.

A AAP não discute a religião dos senhores bispos mas contesta a moralidade desta reivindicação. É incompreensível que ainda haja aulas de religião e moral católica e que o Estado permita que se evan-gelize nas escolas públicas. É inaceitável que este proselitismo seja pago pelo erário público. E é um abuso que professores nomeados pelas igrejas, contratados sem cumprir os critérios exigidos aos seus colegas, reivindiquem tantos ou mais direitos que estes só por ensinarem uma religião.
Associação Ateísta Portuguesa – Odivelas, 12 de Junho de 2009

12 de Junho, 2009 Carlos Esperança

Gula episcopal

Professores de moral ameaçam Estado com tribunal

Bispos enviaram ontem um comunicado a Sócrates a dizer que os docentes católicos são discriminados pela tutela, que os limita às aulas de moral e os impede de participar na gestão escolar. (RITA CARVALHO 09 Junho 2009 )

1 – É inadmissível o ensino da Moral e da Religião Católicas, ou de qualquer outra confissão, nas escolas públicas, por ofender o princípio da laicidade a que o Estado se encontra obrigado;

2 – É intolerável que o Estado confira às dioceses idoneidade para atribuírem a competência para o EMRC, permitindo concursos especiais à margem das normas que regem os concursos dos outros professores;

3 – O comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) ao primeiro-ministro onde afirma que os docentes das aulas de Religião estão limitados às aulas de moral e impedidos de participar na gestão escolar é inaceitável pelas seguintes razões:

a)    Não é compreensível que professores sem concursos legais para outras disciplinas as possam ensinar;

b)    É inaceitável que, com base em concursos especiais, graças ao poder discricionário dos bispos, haja professores com direitos especiais acrescidos ( o professor que tenha habilitação dupla para dois grupos disciplinares distintos é-lhe vedada a possibilidade de leccionar disciplinas desses dois grupos em simultâneo);

É abusiva a exigência episcopal para favorecer os pregadores da fé e é urgente denunciar os casos de professores com classificações que não lhes permitem o acesso ao ensino e que, depois, de alguns anos de ensino de ERMC lhes seja contado o tempo de serviço e os coloque á frente de colegas mais qualificados.

Este expediente, injusto e imoral, não pode ser consentido pelo Estado. É preciso impedir a contagem de tempo das aulas de ERML para passarem à frente de colegas de outras disciplinas.

Não se discute a religião dos senhores bispos mas contesta-se a moralidade da abusiva reivindicação.