Milagre em versos pios
Enquanto D. Guilhermina de Jesus rezava
Com um olho no peixe e outro na lareira
Frigiam postas de pescada na frigideira
E o óleo, de tão quente, respingava.
D. Guilhermina, na sua vida de labuta
Costumava ter um santo sempre à mão
Não fosse, com a dor, soltar um palavrão
Ou ocorrer-lhe um desabafo para a rima.
Quando o óleo ao olho esquerdo lhe saltou,
Não lhe ocorreu um santo e o desabafo temeu,
Com a dor não havia quem lhe valesse, hesitou,
Valha-me o beato Nuno, foi o que lhe ocorreu.
Por estar folgado o beato na hora de aflição
Ou por precisar de um milagre o glorioso
Ouviu a prece o guerreiro, fez-se bondoso,
Curou-lhe o olho e voou para a canonização
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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