Loading

Mês: Novembro 2008

14 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Fátima – Clientela mingua

Peregrinação de 13 de Novembro ao Santuário de Fátima

D. Serafim Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria-Fátima, presidiu à peregrinação deste mês de Novembro e, esta manhã, no início da celebração Eucarística exortou os cerca de dois mil fiéis presentes na Igreja da Santíssima Trindade a confiarem-se a Deus, à misericórdia de Deus, que permanece para sempre.

13 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Eleições municipais em Jerusalém

Por

Kavkaz

Em Israel realizaram-se as eleições municipais. O principal tema dos órgãos de informação de ontem, em Israel, era a vitória do candidato secular Nir Barkat na cidade de Jerusalém. Barkat obteve 52 % dos votos contra os 43% do candidato dos partidos religiosos, Meir Porush, rabino ultra-ortodoxo e parlamentar. Barkat apresentou-se como candidato independente.

O novo Presidente da Câmara de Jerusalém, com cerca de 700 mil pessoas, no seu discurso de vitória prometeu ser o “Presidente de todos os habitantes de Jerusalém”, trabalhar para o bem de todas as organizações laicas e religiosas, de todos os habitantes judeus e árabes.

 Ele é contra a divisão de Jerusalém com os palestinianos, pretendentes aos bairros da parte ocidental da cidade, ocupados por Israel durante a guerra de 1967 e pretende transformar Jerusalém na capital cultural de Israel e em centro de turismo internacional.

13 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Santa ninfa

«(…) Neste estado, agradou ao Senhor dar-me a visão que aqui descrevo. Vi um anjo perto de mim, do meu lado esquerdo; não era grande, mas sim pequeno e muito belo; o seu rosto afogueado parecia indicar que pertencia à mais alta hierarquia, aquela dos espíritos incendiados pelo amor. Vi nas suas mãos um longo dardo de ouro com uma ponta de ferro na extremidade da qual ardia um pouco de fogo. Às vezes, parecia-me que ele me trespassava o coração com esse dardo, até me chegar às entranhas. Quando o retirava, parecia-me que as levava consigo, e ficava em chamas, totalmente inflamada de um grande amor por Deus. Era tão grande a dor, que me fazia dar gemidos, mas ao mesmo tempo era tão excessiva a suavidade que me punha essa enorme dor, que não queria que terminasse, e a alma não se podia contentar com nada menos do que Deus. Este sofrimento não é corporal, mas sim espiritual, e no entanto o corpo participa, e não participa pouco.»

 Este admirável texto foi escrito por Teresa de Ávila, mais tarde santa, e que se fez freira apenas com dezasseis anos, no século XVI. Com estas inflamadas visões não admira que tivesse subido ao céu várias vezes, motivo este mais do que suficiente para fundamentar a sua canonização pela Igreja Católica Apostólica Romana.

a) Alexandre de Castro
12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Bispo católico britânico contra o celibato

Por

Kavkaz

O bispo católico britânico Keith O’Brien, de St Andrews e Edinburgh, Presidente da Conferência Episcopal da Escócia, afirmou que os homens casados devem poder ser ordenados padres no seio da Igreja Católica.

 

“É uma questão de justiça para os homens, que querendo ser padres, mas ter mulher ao mesmo tempo. O casamento legal não deve ser uma obstrução para eles obterem a ordenação. Contudo, a ordenação de padre deve poder ser só possível aos homens já casados”.

 

A afirmação deste bispo contraria a posição do Papa Bento XVI, que mantém o celibato obrigatório no clero da ICAR.

12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Em defesa do ateísmo

“Basta ser bom pela causa do bem”

A Associação americana de humanistas” lança na próxima semana e até ao final de Dezembro uma campanha publicitária nas ruas de Washington com a inscrição em autocarros “Para quê acreditar em Deus? Basta ser bom pela causa do bem”.

a) Kavkaz

12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

ICAR e o divórcio

Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), bispo católico e chefe da ala mais radical do clericalismo nacional, entrou em rota de colisão com as leis do Estado português.

O piedoso bispo, adversário da interrupção voluntária do celibato para o clero, é o mais acérrimo adversário da interrupção do matrimónio. Tem pelo divórcio o ódio irracional que Maomé votou ao toucinho. E julga-se, como inveterado celibatário, na legitimidade de impor o Código canónico, com cheiro a mofo e a incenso, aos casais portugueses.

Na assembleia plenária dos bispos portugueses, uma reunião de celibatários de báculo, mitra e anelão, a que preside, atacou com severidade o modelo jurídico que em Portugal e, valha a verdade, na generalidade dos países europeus, regula as leis da família.

Se o Estado português tivesse a veleidade de impor o divórcio aos casais católicos, os ateus estariam, na defesa dos direitos individuais, na primeira linha do combate, mas o que acontece é que o bispo de Braga, nas suas habituais reuniões de solteiros mitrados, pretende impor os seus preconceitos aos casais que desprezam a ICAR e os seus rituais cabalísticos a que chamam sacramentos.

Esqueceu-se o governador clerical dos católicos de Braga de que na ditadura salazarista era proibido o divórcio aos casais com núpcias católicas, iniquidade que só acabou no tempo do saudoso ministro da Justiça Salgado Zenha, um católico moderado e urbano, com ameaças e azedume do clero mais reaccionário.

Os bispos têm o direito de obedecer ao Vaticano, Estado que quer escrever as leis da família sem ter uma única maternidade, bairro de 44 hectares onde legalmente não há nascimentos, mas não têm o direito de impor leis aos que não se submetem aos ditames da Igreja católica.

A vocação totalitária da última teocracia europeia deve ser contrariada.