10 de Outubro, 2008 Ricardo Alves
É um celibatário quem o diz
«O que está em questão [nos casamentos entre homossexuais] é o romper, o quebrar da concepção profunda da família» (José Policarpo, século 21)
«O que está em questão [nos casamentos entre homossexuais] é o romper, o quebrar da concepção profunda da família» (José Policarpo, século 21)
Fonte: Le Monde des Religions N.º 31
… num continente que morre à fome e de doenças.
Em África, a prática religiosa é limitada muitas vezes pela simples dificuldade de se obter uma Bíblia, que pode custar como o salário de um mês. A revelação foi feita pelo arcebispo nigeriano John Olorunfemi Onaiyekan, no Sínodo dos Bispos, ilustrando um quadro da evangelização no continente africano.
Comentário: Não é preciso rezar. Basta assinar o diploma.
O papa Bento XVI defenderá nesta quinta-feira com uma missa solene no Vaticano a memória do pontífice Pio XII, acusado por alguns historiadores de ter se mantido em “silêncio” durante o Holocausto da Segunda Guerra Mundial.
A missa será celebrada, hoje, dia 9, no 50º aniversário de sua morte, em Outubro de 1958.
Uma freira e um professor começaram, esta terça-feira, a ser julgados num processo em que são acusados de, há dez anos, se terem apropriado de 115 mil contos (575 mil euros) pertencentes a uma idosa de quem eram amigos íntimos.
Quem fiscaliza os roubos aos idosos frágeis?
10.º Aniversário do Nobel do nosso contentamento. Parabéns, José Saramago.
Não se discute hoje a superioridade do mérito sobre o direito sucessório, a legitimidade do sufrágio universal sobre a virtude da espécie e a bondade da democracia, comparada com o anacronismo da monarquia.
É verdade que a realeza resiste como ornamento museológico em países avançados onde os soberanos deixaram de ter súbditos e a corte não passa de atracção turística. Em Portugal finou-se a coroa com a morte de D. Manuel II, sem descendência.
Não vale a pena referir o que foi a ditadura de João Franco e o descalabro moral, cívico e financeiro que tornaram a República uma exigência ética e inevitável.
O trono e o altar estavam de tal modo abraçados que caíram juntos, asfixiados. Depois limitaram-se a conspirar sem êxito até se bandearem com a ditadura salazarista.
Portugal deve à República, sobretudo até 1917, um programa de modernidade que, no campo de ensino instituiu cinco anos de escolaridade que a ditadura havia de reduzir a quatro para o sexo masculino e três para o feminino. Foi a República que instituiu o divórcio, criou a lei da separação da Igreja/Estado, tornou o registo civil obrigatório e fundou o Estado laico.
É verdade que a República falhou objectivos e não conseguiu, por exemplo, tornar universal o sufrágio, mas não cometeu a infâmia de o reservar para os apaniguados onde se encontravam os monárquicos com as nobres excepções de Francisco Sousa Tavares, Barrilaro Ruas e poucos mais.
Surpreendente é ver integrar a «Comissão consultiva das celebrações do centenário da República» o bispo do Porto, Manuel Clemente, cujos pergaminhos republicanos se desconhecem. Não creio que seja pessoa para chamar Cristo-Presidente ao monumento de Almada, primeira-dama dos céus à virgem Maria, tão consistente como está na Igreja católica o paradigma monárquico.
Pode suceder que o bispo do Porto seja um republicano impoluto mas, à primeira vista, parece-me tão exótico o convite para ser consultor das celebrações da República como me pareceria insólito que a Igreja católica instasse um membro da Associação Ateísta Portuguesa a integrar uma comissão idêntica para o centenário das alegadas Aparições de Fátima.
CIDADE DO VATICANO (Reuters) – No primeiro pronunciamento de um judeu a um sínodo no Vaticano, um rabino disse na segunda-feira que os judeus “não podem perdoar e esquecer” a omissão de alguns líderes religiosos a respeito do Holocausto.
O discurso do rabino Shear-Yashuv Cohen, diante do papa Bento 16, foi uma clara referência a Pio 12, pontífice na época do conflito, que segundo muitos judeus não se empenhou em evitar o genocídio nazista.
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