A festa do burro
Notícia aparecida no “Almanaque do Porto”, 1960, p. 182
Livraria Figueirinhas – Porto
Há várias questões a ponderar:
1. Os burros não podiam despejar o intestino na vetusta nave da igreja onde se processava este magnífico acto de adoração (ao burro legítimo)…
2. As donzelas haveriam de ser bem virgens nem que fosse isso atestado e comprovado por conhecidos garanhões dos templos e não só… E o bebé teria de ser de pilinha sem disfarces (que nestas cenas de muita juventude as bebés, franzinas mas mais maduras, imitam bem a burridade masculina…)!
3. Os asnos que gritavam burridades (hi! han!) poderiam ser asnas… Aqui a santidade do zurrar não deveria ser regateada só a homens que, mesmo que dos mais obedientes e cordatos, não têm a primazia da devoção cega e ignara…
4. Não se sabe se o burro puritano (virgem???), entre rezas e zurros, fez alguns milagres… Capazes disso são eles…
5. Os padres que acolitavam esse evento com fé entranhada e indiscutível deveriam ser, também, burros comprovados entre os mais burros do clero!
a) G. T.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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