Este e-mail foi enviado por um grupo chamado «Coral Ridge Ministries» nos Estados Unidos, e onde se pode ler o seguinte:
«Há um novo tipo de ateísmo em cena. Estes são homens e mulheres talentosos e que estão a criar uma cruzada agressiva para «evangelizar» América.
Este verão, enquanto os nossos filhos e netos estavam em campos de verão bíblicos [tradução minha da expressão Bible camps] centenas de outras crianças estavam em campos pertencentes a uma nova rede nacional que tem como objectivo proporcionar um lugar de encontro para jovens ateístas. Estes campos têm como prelectores alguns famosos «pensadores livres» [estas aspas existem mesmo no texto] e jogos como «o exercício do unicórnio invisível» onde os jovens têm como tarefa tentar provar a existência destes unicórnios imaginários, que acaba por ser uma metáfora para a não existência de Deus.
Jesus disse, «aquele que causar um destes pequenos que acredita em mim tropeçar, é melhor para ele que uma roda de moinho seja colocada à volta do seu pescoço e ele seja lançado para o mar (Marcos, 9:42)»
Antes de mais, que bela maneira de o «salvador» passar os seus ensinamentos. Mas até deixando passar esse assunto que seria tão fácil satirizar, vamos ao que interessa.
Como novo ateísta, congratulo-me que nos USA, onde as dificuldades para libertar as pessoas do irracionalismo e superstição são enormes, o «outro lado» confirma que «centenas de crianças» estão a ser ensinadas a pensar por elas próprias, e a ter um espírito critico e inquiridor, ainda por cima, guiados por «homens e mulheres talentosos». Primeira vitória.
Segundo, que os Cristãos Americanos se sintam na necessidade de alertar os seus crentes que há quem possa libertar futuras gerações de dogmas e de personagens imaginárias de livros escritos por homens na idade do bronze é a segunda vitória. «Run for cover! Os ateístas são os monstros que comem criancinhas ao pequeno-almoço». Quanto mais conseguirmos colocar estes «pastores de rebanhos» no ridículo mais fácil será para as pessoas verem o seu fundamentalismo e falta de argumentos. E que o mesmo possa ser feito em Portugal. Basta ver algumas das respostas aos meus artigos para ver que certas pessoas não devem andar a passar «ensinamentos religiosos» às crianças Portuguesas.
Mas fico-me por aqui. Deixo aos leitores do D.A. nos seus comentários dizerem as suas opiniões sobre mais vitórias para o nosso lado
A maré muda devagar, mas muda.
Para ler mais sobre este assunto, visite o NOVA
A inauguração da nave espacial de cerca de 80 milhões de Euros, contas feitas ao rabisco católico, com várias secções devidamente revestidas em folha de ouro, esteve impregnada em recordes absurdos de sotaina por metro quadrado, contando com a presença de ilustres convidados, como o Presidente da República, Cavaco Silva, e o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, Zé-povinho aos magotes para ver os acontecimentos, caras tristes e pobres, dedicação das existências Humanas ao que lhes foi impingido cabeça adentro à força de marretada católica propagandística vulgarmente apelidada de catequese, ambientes de envolvência católica pelas suas vidas e nunca ninguém lhes deu nada para escolher, nunca ninguém lhes ensinou o que são ou o que defendem as diversas religiões, “tomai o conhecimento e a racionalidade, usufruam da inteligência e escolham!”, pena que percorre os sentimentos, tristes figuras usadas como marionetas difundidas pelas televisões e jornais, apalpando as saias da estátua de João Paulo II e chorando enquanto soluçam “Que fotografia bonita!”, que atroz submissão Humana à degradação de nem conseguir distinguir uma estátua de uma fotografia…
Os magotes de massas embrutecidas pela religião ajuntavam-se, olhares vácuos e melancólicos, pobres pela culpa de não poderem escolher um caminho, ou culpados pela sua pobreza de escolherem o errado, apoiam-se nos gradeamentos tal qual jardim zoológico se tratasse, vendo sotainas arrogantes e imperialistas a passar pelo corredor incrivelmente largo, pêndulo em ouro ao pescoço encurvando-as ligeiramente ao passar na passerelle. Rejúbilo irracional ao contemplar o ouro da estação espacial, tal qual Convento de Mafra, tal qual Versalhes, sem rei mas com encapuzados. A pobreza ajunta-se, económica e pessoal, gáudio das sotainas e vergonha portuguesa, os Nobel andaram pelas Suécias, literacia abrange 99.9% dos suecos, país mais literado do Mundo que detém o quinto lugar no Índice de Desenvolvimento Humano, país com maior percentagem de irreligiosos e terceiro na Lista de Países por Igualdade de Riqueza. A palavra Portugal não consta nos cinquenta primeiros. Não existe Igualdade, não existe Fraternidade, não existe Liberdade. Existem despotismos irracionais sobre massas desinformadas, qual a solução?
A solução da desigualdade entre pobres e ricos pode ser encontrada na Agência Ecclesia, pela voz (palavras) da sotaina Lino Maia:
Também publicado em LiVerdades
Se Deus existisse seria um ornitorrinco, animal tão bizarro que põe ovos, é mamífero e cujo leite escorre pelos pêlos.
O ónus da prova da infeliz invenção cabe em primeiro lugar aos que a promovem e, sobretudo, aos que vivem à sua custa, mas não há a mais leve suspeita de que exista, nem da sua parte o mínimo esforço para fazer prova de vida.
Como todas as religiões se reclamam do único Deus verdadeiro, detentoras do alvará da empresa de transportes para o Paraíso, teremos de concluir que as religiões são todas falsas, menos uma, na melhor das hipóteses e, provavelmente, são todas.
Deus é uma burla antiga e um negócio florescente. É natural que não faltem prosélitos para doutrinar crianças, ameaçar adultos e corromper governantes para venderem a utopia de um monstro que transforma a vida num pesadelo.
Há religiões que inventam milagres para o público, com truques de feira e golpes de ilusionismo. Têm ao seu serviço vigaristas, prestidigitadores e homens pios. No bazar da fé há crenças para todas as superstições, milagres para todas as bolsas e embustes para todos os simples.
O que não há é uma única religião que fomente a paz, espalhe a felicidade e promova a liberdade.
O Deus que anda para aí, como cão sem dono, é um troglodita homofóbico, racista, xenófobo, violento e misógino. Um Deus assim não é uma alimária que se respeite, é um asno a que é preciso prender a pata. É o Deus abraâmico que semeia o ódio, fomenta guerras e cria dementes capazes de matar e torturar. Precisa de um cabresto e de uma albarda.
Na sequência da exposição da obra artística de JAM Montoya denominada Beata Ludovica Albertoni, recebi os seguintes comentários:
«Senhor Bruno Resende,
Saiba que estou a preparar-me para intentar contra si um processo pela prática de crime contra sentimentos religiosos, nos termos e para os efeitos dos artigos 251º. e seguintes do Código Penal.
Isto para que experimente na pele o sabor da lei.
Já tenho pareceres em mão e, em breve, sofrerá as consequências de agir como um criminoso.
Prepare-se para uma acusação protagonizada por bons advogados.
Talvez perceba, assim, que a lei existe e você não está acima dela.
Cumprimentos
António Laboreiro de Villa-Lobos»
Também publicado em LiVerdades
O Governo Sueco decidiu intervir no currículo das escolas religiosas independentes na Suécia, promulgando regras que incluem a proibição de professores de biologia de ensinar criacionismo ou a teoria do «desenho inteligente» em conjugação (ou em alternativa) à teoria da evolução.
«Os alunos devem ser protegidos de qualquer forma de fundamentalismo» disse o Ministro da Educação, Jan Björklund.
Algumas escolas cristãs na Suécia ensinam biologia aos seus estudantes com base que o mundo, e os organismos que nele encontramos, foram criados por um «ente supremo». Esta teoria é apresentada como «cientificamente validada», algo que a esmagadora maioria de cientistas rejeita.
«Educação» religiosa [aqui as aspas são minhas] continuará a ser ensinada nestas escolas, assim como orações antes do dia de aulas começar. Mas durante as aulas, os conteúdos ensinados devem respeitar as indicações curriculares, acrescentou o Ministro.»
Ver o artigo aqui.
Bravo!!
É bom ver, num país evoluído como a Suécia, iniciativas inteligentes e de interesse público.
Este estilo de decisão aumenta o progresso civilizacional. E particularmente aumenta a capacidade de pensamento científico, racional, crítico e lúcido. Um exemplo a seguir em todo os países que queiram ser bem sucedidos a nível da formação pessoal dos seus cidadãos.
Para saber mais, visite o NOVA
Fotografia publicada com a amável permissão do artista.
Quando os homens, cheios de medo e superstição, inventaram os deuses, criaram-nos à sua imagem e semelhança, com defeitos e virtudes, mas humanizados.
Um dia inventaram um único troglodita que falava como as pessoas, pensava como os judeus e que encontrou um desgraçado que logo humilhou, obrigando-o a descalçar-se. Foi no Monte Sinai que as desavenças políticas entre tribos lograram inventar o déspota que, sozinho, criou o Céu e a Terra, ignorante de outras paragens, e ditou a Moisés vontades de gosto duvidoso e medíocre interesse.
Como Moisés, ou alguém por ele, falou de um Messias que viria, logo os mais ansiosos viram em Cristo o desejado que chegou à idade adulta sem biografia e morreu espetado num sinal mais. Eram danadas para as profecias as pessoas daquele tempo.
Depois veio um analfabeto condutor de camelos cujo casamento com uma viúva rica logo o valorizou, a ponto de lhe aparecer um anjo a ditar as mesmas iniquidades que já existiam no imaginário cristão. Maomé tornou-se um profeta ainda mais intolerante, xenófobo, rude e misógino do que os seguidores da seita anterior. A falta da cultura helénica e do direito romano tornou o Islão um alfobre de terror e proselitismo.
Ainda hoje o ódio cega as religiões, usando o medo e a crueldade como instrumentos de persuasão e, perante os mullahs e ayatollahs, o próprio Papa católico parece uma pessoa normal.
Mas não nos iludamos. No antro do Vaticano sopra a intolerância. O Papa exporta ameaças, excomunhões, intrigas, milagres, canonizações e outros actos de intolerância e mentira. O bando das sotainas rumina rancores e odeia a liberdade. Anti-semita, misógino e homofóbico, o Papa dirige uma cruzada contra o planeamento familiar, o divórcio, a apostasia, o preservativo, as uniões de facto, a actividade sexual e qualquer acto humano que dê prazer ou felicidade.
O déspota vitalício é chefe do único Estado do mundo onde não há uma maternidade e a vontade do Deus que inventaram, interpretada por ele, se opõe aos mais elementares direitos consagrados nos estados democráticos.
Entretanto, os seguidores da seita, deglutem o corpo e o sangue de Cristo em rodelas com que entram em êxtase místico numa orgia teofágica acompanhada de sinais cabalísticos de um oficiante com rendas e vestidinhos talares.
E levam-se a sério.
Fotografia publicada com a amável permissão do artista.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.