Lições de ódio
Foram encontrados, em algumas das mais importantes mesquitas de Londres, livros a apelar à decapitação de Muçulmanos não praticantes, a ordenar às mulheres islâmicas de se manterem em casa e a proibir casamentos entre pessoas de diferentes religiões .
Alguns destes livros a defender posições fundamentalistas foram encontrados em livrarias dentro de mesquitas como a de Regents Park que foi fundada pelo regime Saudita. O seu director, Ahmad al-Dubayan é também um diplomata Saudita.
Para além disso, foram também encontrados livros controversos em mesquitas em Manchester, Birmingham, Edinburgh, Oxford and High Wycombe.
Pode-se ler no texto do The Times que «o que é mais preocupante é que algumas destas mesquitas encontram-se ente aquelas que têm mais apoios e que são das mais dinâmicas na comunidade islâmica da Grã-Bretanha, sendo algumas delas instituições reconhecidas oficialmente».
Um dos temas mais importante no livro são os apelos ao sectarismo, onde se defende que os Muçulmanos devem-se separar de outras religiões e resistir à integração na sociedade. Segundo esses livros «o verdadeiro muçulmano é aquele que sente nojo e ódio pelos não-crentes, heréticos, e tudo aquilo que é considerado não–muçulmano, incluindo aqueles que não praticam com rigor suficiente os ensinamentos da religião islâmica».
Estes apelos ao tribalismo primitivo serão sempre uma das características mais assustadoras das religiões. É a tentativa de criar um ambiente de intolerância e de ódio para com os outros, e pior, muitas vezes dentro da própria religião. Como diz Richard Dawkins «vendo todo este ódio, é difícil imaginar que futuro o mundo possa ter».
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