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Ainda sobre a Resolução

Alongando um pouco mais o tema lançado pelo Carlos Esperança, no texto do sitio da EuroNews que está em Português, não se encontra um paragrafo de grande importância que está incluído na Resolução, e que gostava de lançar para o debate:

« creationismo está a afectar «uns quantos» membros da CE, incluindo, Bélgica, França, Alemanha, Grécia, Itália, Holanda, Polónia, Rússia, Servia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, e o Reino Unido» ver aqui

Como tal, deixamos de nos encontrar no âmbito do «debate», ou de «recomendações» esotéricas (como se pode ler nalguns comentários ao artigo do Carlos). Estamos a falar de um perigo real. De uma influência negativa. Mas qual a razão para esta ameaça?

Numa leitura mais profunda, não é a democracia no ensino que está as ser defendida, ou o aumentar do conhecimento dos meninos para os deixar decidir por eles próprios. O que está se está a tentar fazer, novamente, é minar o pensamento racional, para um melhor controlo dos crentes.

Vejam o que diz o Professor Reiss (Doutorado em Biologia e Padre na Church of England), «os professores não podem ignorar que existe um cada vez maior número de crianças muçulmanas e cristãs que acreditam no creacionismo».

Ora aqui está! Esta é a preocupação dos teocratas: que as crianças possam saber qual a distinção entre ciência e fantasia, entre realidade e ficção, e como tal, possam perceber as razões das suas crenças, e entender os fundamentos dos seus dogmas.

É a continuada tentativa do controlo do pensamento. Um 1984 religioso.

É por razões como estas que aplaudo uma Resolução que tem a coragem de escrever que: «o Criacionismo pode ser uma ameaça para os direitos do homem». Porque o é! Sem qualquer dúvida.

Para saber mais, visite o NOVA

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