Ciência vs religião
Em resposta aos continuados apelos que é possível conciliar a religião e a ciência…
Não. Não é possível!
A seguir apresento algumas razões porquê:
Quando uma pessoa doente recupera de uma enfermidade, nunca se dá valor aos médicos, ou aos instrumentos, ou ao conhecimento: foi porque deus assim o quis.
Acreditar sem provas, é tudo o que as pessoas religiosas precisam. Curiosidade, interrogação, estudo, pensamento, atitude crítica é algo que é desaconselhado (se não mesmo proibido) na doutrina da fé.
Uma visão do Homem como o centro do universo e da criação, enfraquece e distorce a complexidade e beleza do mundo natural que o rodeia.
Religião é a forma mais preguiçosa de sair de qualquer problema lógico. Não é preciso qualquer evidência. «Foi um milagre». É uma desculpa barata para não se ter de procurar qual a razão que explique o fenómeno.
Acreditar que somos parte de um plano divino e que existe um deus que regula e comanda a existência causa uma desresponsabilização do indivíduo. A racionalidade, a causalidade e a inteligência tomam segundo lugar perante tal justificação simplista.
A ideia que certos pensamentos não devem ser expressos, ou certas ideias não devem ser exploradas ou que dogma não deve ser questionado, é só por si mesmo perigoso, mas principalmente ignóbil. Esta ideia é anti científica, uma vez esta última é construída com a fundação da contínua interrogação, de desafiar o conhecimento já existente.
E finalmente, fé é o oposto de ciência. No entanto, é a «virtude» mais valorizada em religião, porque serve para manter crenças supersticiosas apesar de existir evidência contra as mesmas.
(Artigo inspirado num texto do Scienceblogs.com)