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Mês: Agosto 2007

28 de Agosto, 2007 Ricardo Alves

Censura

Enquanto na Suécia um jornal publica uma caricatura de Maomé sem qualquer problema, na Malásia a publicação de uma caricatura de Cristo implica a suspensão durante um mês de um jornal. Note-se que a caricatura do jornal sueco exibia um cão com cara de Maomé, enquanto a do jornal malaio mostrava Cristo com um cigarro numa mão e uma cerveja na outra. E que no segundo caso houve pedido de desculpas, e no primeiro não. Porque a diferença real não está nem no profeta, nem no credo respectivo, nem nas pressões internacionais. Está no regime político.
27 de Agosto, 2007 Carlos Esperança

Liberdade de expressão

Copenhague, 27 ago (EFE).- O jornal sueco “Nerikes Allehanda” negou-se a pedir desculpas por uma caricatura de Maomé publicada recentemente, apesar dos protestos do Ministério de Assuntos Exteriores do Irão à Embaixada da Suécia em Teerão por considerar o desenho uma “blasfémia”.

Comentários:

1 – É preciso ser firme na defesa da liberdade;

2 – É tempo de exigir às teocracias islâmicas o dever de reciprocidade para com as religiões que se praticam nos países laicos, para com o ateísmo e quaisquer outras formas de pensamento.

27 de Agosto, 2007 Carlos Esperança

A irracionalidade da fé

Imagine, caro leitor, que tem uma filha ou irmã encurralada num edifício em chamas e que a polícia religiosa impede os bombeiros e os paramédicos de socorrê-la porque ela não traz o tradicional véu imposto pela lei islâmica? Pois foi o que aconteceu em Meca, há poucos anos, tendo morrido carbonizadas 14 jovens.(V/ O Fim da Fé, de Sam Harris, pág.49).

Se for ateu não perdoará a quem deixou carbonizar um ente querido por um preconceito. Se for crente dirá que foi feita a vontade de Deus.

Se esquecer este crime monstruoso sentir-se-á impelido a dizer que as crenças devem ser respeitadas mas, no caso referido, não terá dúvidas de que a estupidez deve ser desmascarada e a crueldade erradicada.

As crenças, na sua irracionalidade, e os crentes, pela sua boçalidade beata, transformam a sociedade num bando de infelizes ao serviço de um Deus que qualquer código penal de um país civilizado condenaria à enxovia.

Não tente, leitor, convencer um crente de que a religião é um embuste e o respectivo Deus, se existisse, uma alimária a merecer uma albarda, a cilha bem apertada e rédea curta.

A presunção de que Deus tem acessos de loucura quando um homem vê o rosto de uma jovem e que cabe aos crentes defender a sua demência, pode dar, como no caso descrito, origem a formas de crueldade incompatíveis com os direitos humanos que as religiões desprezam.

Cremar vivas as jovens referidas é um crime que só Deus pode, com a ajuda de um bando de delinquentes da fé.

27 de Agosto, 2007 Ricardo Alves

Proibir o Corão?

O holandês Geert Wilders diz que quer proibir o Corão. O que ele quer é atenção, mas a ideia é péssima. Não se deve proibir o Corão: deve-se criticá-lo, refutá-lo e ridicularizá-lo. Não se proíbe ninguém de ser muçulmano (ou católico, ou cientologista), numa sociedade em que se pode explicar-lhe que «Deus» é uma fantasia intelectual, que os sacerdotes enganam as pessoas e que a religião organizada é uma aldrabice massificada.

O populista holandês diz ainda que o Corão «é fascista e semelhante ao Mein Kampf». É verdade. E outro tanto pode ser dito sobre a Bíblia. Mas o Corão não se proíbe, como também não se proíbe a Bíblia ou o Mein Kampf. As apologias da violência, da discriminação, da instauração de regimes opressivos, como as defesas da escravatura e da opressão das mulheres que estes livros contém, são genuínas e inspiraram alguns dos piores regimes que a humanidade conheceu. Mas privar-nos de as ler seria tirar-nos as armas com que nos poderemos defender. E perder a liberdade de expressão que tanto gozo nos dá exercer.
[Esquerda Republicana/Diário Ateísta]
26 de Agosto, 2007 Carlos Esperança

O direito à apostasia

A situação dos cristãos convertidos em países islâmicos é mais difícil do que a dos que já nascem cristãos. No Tajiquistão, dois iranianos convertidos ao cristianismo estão em greve de fome a fim de não ser repatriados, pois correm o risco de condenação à morte por apostasia.

A apostasia é um direito inalienável dos cidadãos cujo respeito os estados democráticos garantem e as religiões evitam com a pena de morte e a ameaça do Inferno.

Não há religião, por mais estúpida e exótica, que não considere o seu Deus como único verdadeiro, atribuindo à concorrência a falsidade absoluta e aos seus clientes os riscos de perdição eterna. Desde bispos evangélicos aos mullahs, dos rabinos ao papa católico, todos os parasitas de Deus se pelam por fogueiras, apedrejamentos, e decapitações para os infiéis, isto é, para os fiéis de outras crenças e, particularmente, para os ateus.

A onda de demência mística acompanha a violência dos crimes religiosos. Ninguém vê um muçulmano a criticar um acto terrorista num país islâmico: pode custar-lhe a cabeça e o crime não é apanágio de desequilibrados, é a consequência lógica do cumprimento dos ensinamentos do Corão.

Agostinho, um santo católico, defendia a tortura para os que violavam as leis de Deus – o dele – pois, se era adequada para quem violava leis dos homens, com razão acrescida era justa para quem violava a lei do tal Deus.

Os crentes são tolerantes quando acreditam pouco ou têm dúvidas, mas só defendem o pluralismo religioso quando estão em minoria. Em maioria dizem que não pode tratar-se por igual o que é desigual. A luta pelo poder é o objectivo final das religiões. Conter a horda fascista dos prosélitos de Deus é o dever dos Estados democráticos, aprofundando sempre a separação da Igreja e defendendo direitos iguais para todas as crenças, não crenças e anti-crenças.

Para sobreviver a humanidade tem de pôr rédea curta aos clérigos das diversas religiões. Ninguém, melhor do que os padres, transforma as diferenças em divergências e estas em guerras. Deus é a mais idiota e perigosa das invenções humanas. Nascido do medo tornou-se motivo de terror.

Um ateu que se preze não pode deixar de ser solidário com os cristãos perseguidos pelos islamitas. O direito a mudarem de superstição é inalienável.

25 de Agosto, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Mergulhos santos à força e galinhas pretas


A anormalidade é normal? Aparentemente sim, pais pagam 5 Euros a um sujeito que não conhecem de lado nenhum para pegar no filho e o mergulhar à força no mar entre choros e esperneamentos, isto adicionado à idiotice de andar com galinhas pretas à volta de uma igreja, uma espécie de galinhódromo, galinhas essas adquiridas por aluguer, género Europcar, uma entidade qualquer vai lucrando a alugar os animais. Reportado pelos média, fica o retoque final da notícia na TVI, “Verdade ou mentira mais vale lá ir tomar banho não vá o diabo tecê-las.”.

Não se sabe se as galinhas alugadas possuem seguro contra todos os riscos, se os sujeitos dos mergulhos aceitam multibanco e passam factura, nem se por ventura existe desconto para gémeos. Parece que estas idiotices afastam os efeitos demoníacos como o medo, a gaguez ou a epilepsia. Pais pagarem a um desconhecido 5 Euros para mergulhar um filho umas quantas vezes no mar gelado enquanto chora e esperneia é sem dúvida uma atitude incrivelmente ridícula.

Segundo José Ramiro Brás, uns dos banheiros charlatães, as crianças “choram desalmadamente, esperneiam até mais não, arranham-me todo, ou porque nunca estiveram em contacto com a água do mar ou porque a água está muito fria. Mas eu acabo por conseguir pegar nelas ao colo e, até hoje, nunca ninguém se foi embora sem dar banho.”.

Notícia no Primeiro de Janeiro: S. Bartolomeu afasta medos e cura a gaguez
Notícia no Diário de Notícias: Banho santo e frango preto ‘curam’ crianças

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24 de Agosto, 2007 Carlos Esperança

Comunicação social culpada

CIDADE DO VATICANO – O principal diplomata do Vaticano acusou meios de comunicação de retratarem de forma “vergonhosa e enganadora” as acusações de abuso sexual feitas contra padres italianos, e sugeriu que pode estar em curso uma campanha contra a Igreja Católica.

23 de Agosto, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Das bombas caseiras até à alta tecnologia

Se um islâmico com bombas caseiras mata muita gente, um islâmico com mísseis de alcance até 2000 quilómetros, avião de guerra, bombas dirigidas por laser, e variadíssimo material bélico sofisticado, mata muito mais, muito muito mais.

A teocracia iraniana corre ao armamento como um lince em jejum há 15 dias corre atrás de uma lebre, histéricos com a sua nova bomba de nome Ghased vão orgulhosamente dizendo que se trata de “uma bomba muito potente, moderna e inteligente, cujo fabrico era controlado por poucos países do mundo”.

Isto duas semanas depois do êxito do avião de combate Azrajsh, segundo os teocratas um “novo êxito tecnológico dos técnicos iranianos”, na semana passada o comandante da Guarda da Revolução revelou que o Irão dispõe de material bélico sofisticado.

Os cruzados Americanos tratam do problema obviamente, vão fornecendo armamento à Arábia Saudita e a outras teocracias islâmicas, paz mundial nunca combina com corridas aos armamentos, armar islâmicos para combater islâmicos armados mais parece um convite a “matem-se uns aos outros”, claro está que o cerne da questão é colocada debaixo do tapete, fronteiras pouco importam nas religiões, morte aos infiéis e recompensa com 72 virgens no paraíso é o tema fulcral.

Após o 11 de Setembro o mundo viu a religiosidade a aumentar assustadoramente, ou a Humanidade se Ilumina novamente, ou então temos mesmo de colonizar Marte e deixar a fé na Terra… se ela ainda existir, vale sempre a pena relembrar que 100% da população da Terra é infiél, uns são infiéis de todas as religiões, problema nos que são infiéis de todas as religiões menos de uma.

Notícia: Irão testa bomba

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