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ICAR e os incêndios – 1

Hilariante a notícia divulgada pela nossa tão estimada Agência Ecclesia sobre os incêndios, campeões em título durante centenas de anos consecutivos do campeonato mundial do fogo posto amansam as ideias das chamas redentoras e viram bombeiros do prosélito anti-fogo, nada de incêndios agora, embora a competição com a ICAR pelo fogo posto seja um jogo perdido, centenas de anos de queima de lenha e sumptuosas churrascadas Humanas, a verdade é que a ICAR não gosta de concorrência, pior de tudo, incêndios florestais destroem muita lenha e matam poucos hereges.

Os encapuzados irão advertir as pessoas para o perigo dos incêndios, basta ler um livro sobre a Inquisição para o saber, banha da cobra vendida aos magotes e nada melhor que poupar lenha não vá o diabo tecê-las e um dia venha a ser precisa para assados de bruxa temperados com sangue de cristo a martelo. O Ministério da Administração Interna (MAI) esquece-se dos sociólogos e dos psicólogos e lembra-se das sotainas, vejamos o que dizem: “sensibilizar as populações através da ajuda de pessoas que lhes são mais próximas, como é o caso dos prelados e dos sacerdotes.”.

Lenha, fogo e padralhada são a santíssima trindade do maior período de trevas do mundo, esquecendo a demência do grande dilúvio que matou tudo e todos, até os peixes morreram afogados, é para aprenderem a não violar a castidade cristã, e o MAI consegue fornecer-nos uma piada ligeiramente Monty Python, e a ICAR segue o estilo com outra: “A Igreja, aliás, será mesmo um canal privilegiado para a comunicação com algumas camadas da população do nosso país.”. As mais ignorantes e carentes faltou dizer, assistentes sociais e ensino são utópicos nestas lides, polivalência clerical em tudo e em mais alguma coisa, pena é que a teologia seja o factor mais desenvolvido de desinformação.

Humor non-sense anda em desvario pelas conferências episcopais, em 1996 existiu uma nota pastoral que advertia para os aspectos de natureza religiosa envolvidos nos fogos florestais, estão deverão ser certamente interessantíssimos, uma empresa religiosa anti-natureza que apenas gostava das florestas para fazer apanha da lenha, Hitler já preferiu os fornos, também preocupado com o bem-estar das florestas quem sabe.

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