ICAR – A interrupção voluntária do celibato
Quando os bispos começam a pronunciar-se no sentido de interromper uma tradição, de mais de oito séculos, é, de certeza, uma tentativa para auscultar reacções da clientela e a resposta do mercado da fé.
Não é uma questão religiosa que está em causa, é um problema de recursos humanos da ICAR que urge resolver.
Há, todavia, no casamento dos padres três perigos que facilmente se adivinham:
1 – O possível aumento de candidatos numa altura em que a espécie se encaminha para a extinção;
2 – O acréscimo da força de vendas da fé católica com o regresso de muitos dos 100 mil padres casados;
3 – A diminuição drástica dos escândalos sexuais contribuindo para a dignificação do clero e para o aumento do número de crentes.
O único aspecto positivo residirá na discriminação das freiras, a quem o Vaticano nunca apoiará a mais leve tentação libidinosa e, muito menos, o direito reprodutor, acentuando o carácter misógino e a desigualdade de sexos que fazem parte da tara genética comum às três religiões do livro.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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