Loading

Mês: Junho 2007

26 de Junho, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Madre Teresa e os genocídios sádicos cristãos

Quando o cristianismo se introduz como virose nos contextos sociais provoca atrocidades. Durante toda a História cristã se repetem consecutivamente casos e mais casos de genocídios hediondos e sadismos esquizofrénicos cuja negatividade e flagelos à Humanidade são monstruosos. Madre Teresa e os seus missionarismos cristãos trouxeram genocídios e sofrimentos inconcebíveis a qualquer Ser Humano digno de nomenclatura e uma quantidade de dinheiro brutal que entrou para os cofres do Vaticano e para a construção de igrejas e outros edifícios que facilitem o imperialismo cristão. A caridade cristã é desprezível e deve ser contida sob a imperatividade da felicidade e bem-estar Humano. Um minúsculo exemplo da demência pode ser vista no vídeo seguinte.

26 de Junho, 2007 Carlos Esperança

H. U. C. – A gula dos católicos (3)

Sr. Carlos Esperança,

Adiciono algumas informações para que a sua informação seja correcta:

1. Na citada capela não há “sessenta cadeiras e genuflexórios”, mas sim 62 cadeiras e 2 genuflexórios”.

2. O panfleto não era A8, mas sim A5.

3. não é nos “anexos que dois capelães ganham a vida a meter medo com a morte”, mas sim em todo o hospital que os capelães vão ajudando a viver com a dignidade possível aqueles e aquelas que se encontram em situação debilitada e em grande sofrimento.

4. o vencimento dos capelães não é igual aos “chefes de clínica”. Um chefe de serviço da carreira médica ganha pelo índice 175 da carreira médica (sem serviço exclusivo), a que equivalem 2573.45 euros (imagine quanto não ganhará o “grau mais elevado da carreira médica”!); um chefe de secção da carreira administrativa ganha pelo índice 337 da carreira administrativa a que equivalem 1101,15 euros; um capelão ganha pelo índice 311 da carreira administrativa a que equivalem 1016,19 euros.

a) Um dos capelães
Cidade: coimbra – Segunda-feira, 25 Junho, 2007 05:36:51

Apostila – Agradeço ao pio capelão as correcções feitas.

26 de Junho, 2007 Ricardo Alves

A religião não é um serviço público

Um simpático capelão hospitalar, de visita ao Diário Ateísta como todos os seus colegas (não deve haver padre português com acesso à internet que não comece o seu dia lendo o Diário Ateísta…) deixou-nos o seguinte testemunho:
  • «Sr. Carlos Esperança, (…) um capelão ganha pelo índice 311 da carreira administrativa a que equivalem 1016,19 euros». (Ver a caixa de comentários deste artigo.)

Façamos as contas: (125 capelães hospitalares)X(14 meses por ano)X(1016,19 euros)=1 778 332,5 euros. Portanto, 1,8 milhões de euros, em números redondos, é quanto custam ao Estado os capelães hospitalares, todos católicos, que andam pelos hospitais a propagandear a sua religião, e mesmo a incomodar quem não quer nada com a religião deles.

Como se afirma numa carta recentemente enviada pela Associação República e Laicidade ao Ministério da Saúde, «porque a assistência religiosa constitui um “serviço” directamente prestado pelas confissões religiosas aos seus crentes e não ao Estado, não faz qualquer sentido que seja o Estado a remunerar os ministros do culto que prestam essa assistência espiritual, ainda que o façam em hospitais públicos». Efectivamente, a religião não é um serviço público, e o Estado não tem qualquer obrigação de salariar sacerdotes desta ou daquela igreja. Não havendo voluntários suficientes, os próprios crentes poderiam organizar-se para pagar esse serviço. Será isto assim tão difícil de compreender, senhores capelães?

25 de Junho, 2007 Carlos Esperança

H. U. C. – A gula dos católicos (2)

Mandaria a ética e a defesa dos interesse público que se realizasse um concurso, nos seguintes termos:

A V I S O
Hospitais da Universidade de Coimbra

CONCURSO PÚBLICO Nº ___
CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DE ESPAÇO DESTINADO À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELIGIOSOS
***

Está aberto concurso para concessionar a exploração de um espaço destinado à prestação de serviços religiosos que será adjudicado à proposta economicamente mais vantajosa, por um período de cinco anos (a fim de poder ressarcir-se o concessionário dos investimentos iniciais).

O concurso é válido pelo prazo de 60 dias a contar de hoje (V/ Boletim Informativo N.º ___ de __/___/___.

Observações:

1 – O Programa de Concurso e o Caderno de Encargos podem ser levantados nos Serviços de Aprovisionamento, dentro de horário de expediente, mediante a caução de 20 euros.

2 – Os concorrentes terão de apresentar documentos comprovativos de que não têm dívidas ao fisco, nem à Segurança Social, nem foram demandados criminalmente por burla nos últimos dois anos.

3 – As propostas serão apresentadas em carta fechada e lacrada e abertas em sessão pública cuja data será comunicada aos concorrentes.

4 – Este aviso será publicado em dois diários de âmbito nacional e em dois semanários de grande audiência.

§ único: Serão excluídas as religiões que tenham ao seu serviço mão-de-obra infantil ou ilegal.

25 de Junho, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Christopher Hitchens vs. Sean Hannity

Christopher Hitchens faz com que Sean Hannity, presumivelemente um jornalista de renome, se pareça com uma criança a quem lhe roubaram o chupa-chupa. A ignorância teísta enfrenta o ateísmo anticlerical demolidor de Hitchens, e só poderia levar à goleada!

Também publicado em LiVerdades

25 de Junho, 2007 jvasco

Ateísmo na Blogosfera

  1. «Eu nunca vi o meu pai bebé nem tartaruga. Se o meu pai me disser que já foi bebé eu acredito que sim. Mas se me disser que já foi tartaruga eu duvido da afirmação e da sua sanidade. Não é uma questão simples de confiar no meu pai. Não se reduz aos extremos de confio ou não confio. É a tarefa mais complexa de comparar a afirmação com a imagem coerente que eu tenho da realidade, testar (a tal prova) a sua compatibilidade, e decidir, no caso de serem incompatíveis, se revejo o modelo ou rejeito a afirmação. O meu modelo é compatível com um bebé crescer e envelhecer, mas incompatível com o meu pai ter sido tartaruga. Como as evidências em que apoio o modelo (com que o provei, no sentido de testar) são mais sólidas que a afirmação que o meu pai foi tartaruga eu rejeito a afirmação. Mesmo vinda de alguém em quem normalmente confio.

    A proposta de «ter confiança nos testemunhos» é inaceitável porque exige uma confiança extrema que ignora outros factores. A confiança sensata depende de como o testemunho encaixa num modelo assente em evidências. A confiança cega que os crentes defendem não pode ser base para um diálogo. É arbitrária. Porquê confiar naquele testemunho e não naquele outro que o contradiz?

    […] Mas o crente parte de premissas que já sabe que o ateu rejeita. Alega que nada de empírico é relevante, pondo de parte todas as observações que possa partilhar com o interlocutor. E, finalmente, afirma que a fé transcende a razão. O que sobra? Nada. É esse o diálogo…»(«Diálogo difícil, parte 2.», no Que Treta!)

  2. «O Conselho da Europa reconheceu recentemente o mesmo (agradeço ao Luís Azevedo Rodrigues a informação) em termos que não deixam dúvidas. Vale a pena ler a proposta da Comissão de Cultura, Ciência e Educação na íntegra, que aborda, entre outros indícios preocupantes, a disseminação do tijolo criacionistaCriacionismo no Conselho da Europa», no De Rerum Natura)
  3. «É então que Hitchens passa ao ataque:
    “Tenho de reconhecer a coragem e a honestidade de Lewis, porque, de facto, ou os evangelhos correspondem, de alguma forma, a uma verdade literal ou, pelo contrário, tudo aquilo não passa de uma fraude. Bem, o que é verdade é que se alguma coisa se pode afirmar com toda a certeza, e até com as provas por eles próprios fornecidas, é que os evangelhos podem ter tudo menos uma correspondência com uma verdade literal…”.»
    God is Not Great: How Religion Poisons Everything», no Random Precision)
23 de Junho, 2007 Carlos Esperança

Deus é pior que os homens

A luta contra as religiões é um imperativo ético para a vitória da ciência sobre a superstição, da modernidade contra o obscurantismo e da liberdade dos homens contra a prepotência divina.

Não são os crentes, vítimas indefesas dos medos herdados de geração em geração, os alvos da animosidade ateia. Aliás, os ateus não têm ódios, defendem a tolerância e a liberdade, que são incompatíveis com a violência e os interditos destilados pelos livros sagrados das religiões monoteístas e pelos clérigos de serviço.

O descrédito das religiões é o caminho para a livre determinação de homens e mulheres prisioneiros do dogma, da tradição e da perversidade das relações de poder.

Um Deus que tem fúrias não merece respeito nem se domestica com orações, precisa de uma camisa-de-forças. Se é propenso à ira devia acalmar-se com uma benzodiazepina de semi-vida curta. Mas como tratar um déspota que só existe na imaginação dos créus?

É na denúncia da falsidade do martírio que lhe inventaram e da virtude que reclamam os que vivem à sua custa, que encontraremos os caminhos da liberdade e da paz, sem os temores do Inferno e as sevícias dos clérigos.

Não há verdades teológicas. Estas não passam de mentiras ao serviço da superstição.

* Brito é português, radicado em França, onde é um dos melhores caricaturistas. O cartoon foi publicado por amável deferência do autor.

22 de Junho, 2007 jvasco

Não é brincadeira nem sarcasmo…

…mas ultrapassa até ao limite da imaginação, o maior sarcasmo que eu poderia ter concebido para troçar o criacionismo.

Existe quem acredite mesmo que a terra é plana, porque assim o diz a Bíblia. Dizem que se a terra fosse redonda, bastaria viajar um pouco para ficarmos de cabeça para baixo e cairmos. Dizem que os inventores sempre rejeitaram os cientistas, que são quem mantém esta mentira, apenas com o objectivo de destruír Deus, o certo e o errado.

Volto a repetir: isto não é uma brincadeira. Esta gente existe.

Nota: eu sei que os criacionistas em geral não acreditam nisto. Na verdade, espero nunca ter discutido com um que acreditasse. Mas isto permite ver até que ponto pode alguém chegar quando se dá mais crédito à Bíblia que à ciência.

22 de Junho, 2007 Carlos Esperança

Padre preso em flagrante

A detenção de um padre na freguesia de Areias, concelho de Santo Tirso, quando fazia um baptizado, é inaceitável à luz do direito ao trabalho. O indivíduo em causa até tinha experiência em missas, baptizados, funerais e outras cerimónias litúrgicas. Não tinha queixas dos fregueses e comportava-se como qualquer outro inofensivo aldrabão.

Com quatro anos de experiência em missas na cidade da Trofa e a fazer tudo o que os outros padres fazem, o oficiante não é um principiante no ofício do divino. Pode não ter diploma mas, com a falta de padres, não se vê que mal tem o exercício da profissão que, ainda por cima, não prejudica ninguém (quando é a brincar).

A um pedreiro ninguém pede o diploma de assentador de tijolos nem a um varredor o de operário especializado em alfaias de limpeza, e pode empunhar a vassoura sem carteira profissional. Por que razão se há-de exigir a um profissional de baptismos, confissões e ofícios correlativos o respectivo alvará?

Aqui houve perseguição do bispo. Deus não se importou com o trabalho do biscateiro mas o dono da diocese reclamou para a polícia. Com que autoridade? Acaso a alma do neófito ficava mal limpa, os nubentes que abençoou ficaram a viver em mancebia, as confissões não libertaram os créus dos pecados que os atormentavam e as missas não aliviaram das obrigações os cristãos que as rezaram?

Que raio de profissão é essa de padre que exige carteira profissional e um certificado de garantia passado pelo bispo da diocese?

22 de Junho, 2007 Carlos Esperança

H. U. C. – A gula dos católicos

Os Hospitais da Universidade de Coimbra tinham no projecto um espaço destinado aos crentes e não crentes onde, nas horas de tristeza, pudessem recolher-se para meditar ou rezar.

É um espaço amplo onde a Igreja católica, na sua gula insaciável, começou por colocar uma cruz, depois o patrono do hospital (santo certamente virtuoso) e finalmente reuniu a família. Hoje até a Senhora de Fátima jaz numa peanha a lembrar aos católicos que, se querem curas, é a ela que devem meter a cunha para o divino filho.

Há sessenta cadeiras e genuflexórios e, nos anexos, dois capelães ganham a vida a meter medo com a morte. O vencimento dos empregados do Deus católico é igualado ao dos chefes de clínica – o grau mais elevado da carreira médica. No fundo são médicos das almas sem necessidade de tirarem a especialidade ou sujeitarem-se a concursos.

À entrada da capela estão quatro montes de publicações pias:

1 – Folheto da Capelania cujo verso se reproduz;
2 – Um panfleto A8 com uma história em casa de Simão onde Jesus teve um encontro casto com uma mulher impura e que termina com «cânticos»;
3 – O pio jornal «Correio de Coimbra» onde o Sr. António Marcelino, bispo reformado de Aveiro, tem um interessante artigo: «Teremos ainda Portugal por muito tempo»?
4 – O Amigo do Povo cujo artigo principal «À sombra do castanheiro» é um ataque ao primeiro-ministro e uma tentativa de ironia com o percurso académico de Sócrates cujo nome nunca é referido.

Consta-me que foi contratada uma freira para os serviços religiosos. Não se destinando à reprodução, palpita-me que é mais um encargo com as almas à custa do erário público.