Este é um exemplo das lavagens cerebrais feitas pelas religiões às crianças, um exemplo de como matar o racionalismo em tenra idade. Islamismo em televisão na Arábia Saudita, defendendo as doutrinas religiosas constantes naquele que para eles é o livro sagrado, porcos são os judeus como exemplo, exemplo do vírus da fé que infecta geração após geração, quanto mais tenra a idade da vítima mais hipóteses de ele se manter na fase adulta.
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Vários nevoeiros surgem em torno do problema essencial, a religião. As coisas não são tratadas como são, a concretude das coisas é camuflada pelo proselitismo e pelos respeitos impostos perante desrespeitos, conceitos políticos e económicos são os mais comuns em temáticas religiosas, a culpa é atirada para onde dá mais jeito, para quem cala e consente, e respeitando a ridicularidade religiosa a título do “porque sim”.
Não é possível humilhar mais a racionalidade, corrompendo-a sucessivamente com fábulas mutuamente exclusivas que banham o mundo em sangue. Islâmicos declaram guerra ao mundo em nome de allah, em nome das leis expostas no Corão, todos os que não acreditem em allah devem ser mortos, nada mais concreto e simples. As suas convicções são facilmente colocadas em acção pois não existem barreiras de racionalidade, explodem em autocarros matando pessoas que consideram inimigas na sua guerra alucinada, no paraíso terão 72 virgens como presente, tão facilmente a irracionalidade ou a fé desfaz o mundo em caos e sangue.
A avalanche cristã evangélica destruiu o Iluminismo que alicerçou os E.U.A., a violência aumentou brutalmente, e com ela os sectarismos. Evangélicos no poder com Bush a representante e as cruzadas em nome de deus foram feitas ao islamismo, palavras que foram posteriormente polidas devido ao impacto negativo que causavam nas opiniões mundiais. Os E.U.A. são uma teocracia do século XXI em guerra com uma teocracia da idade medieval, soldados americanos comem hóstias e ouvem missas, jurando por deus e agindo em nome desse ser imaginário enquanto islâmicos se explodem e infernizam a Humanidade com a sua guerra alucinada em nome de outro ser imaginário. Frequentemente clérigos islâmicos explodem a moral cristã com as alusões a inquisições, cruzadas, nazismos e afins, objectivando com evidências o problema da religião cristã e as trevas com que envolveu e envolve a Humanidade, será que o islamismo não terá o mesmo direito? Não se deve considerar o que é pior, deve-se considerar o que é errado, o que é maléfico.
Porque é que um Budista não se explode em autocarros nem guia aviões contra torres? Porque as suas convicções declaram como mentira as 72 virgens após a morte, porque não existe um ser superior a legislar ordens em determinado livro que levam às atrocidades e genocídios. Porque é que um ateu não anda a destruir as estátuas de Buda no Afeganistão? Porque são património da Humanidade, são História, são o direito à existência.
Existem vários livros que representam legislações de seres superiores, são fábulas e leis obsoletas para as civilizações Humanas, são palavras bárbaras de tempos de trevas, de sofrimento e de demência. Apelam à xenofobia, ao racismo, ao sexismo, ao genocídio, às destruições e sofrimentos em nome de contos de fadas, humilham as grandiosidades morais Humanas, as suas conquistas no conhecimento e progresso. Religiões promovem a desigualdade, um homem é mais importante que uma mulher, um heterossexual é mais importante que um homossexual, uma mulher solteira virgem é mais importante que uma que não o seja, um membro de uma determinada religião é mais importante que um membro de outra. Os seres Humanos devem nascer iguais, devem viver iguais e devem morrer iguais. Em dignidade, em direitos, em felicidade, em liberdade.
A guerra entre religiões deve ser transformada em guerra entre razão e fé, entre os pensamentos e nunca entre as pessoas, esgotando os intelectos sem atrocidades nem mortes, sem desigualdes nem sangue. A fé islâmica equipara-se ao cristianismo medieval, mas agora com uma única bomba podem morrer milhões de seres Humanos. Centenas de pessoas morrem por dia devido à fé, à luta entre irracionalidades, porque não escolher o racionalismo?
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É esta diferença de atitude que contrasta ciência e religião. A ciência é uma actividade descrente baseada no diálogo. Valoriza a opinião discordante que prevalece por ser consequência racional de premissas aceites por todos, principalmente observações que todos podem partilhar. A religião é um monólogo a dois. O crente fala com o seu deus com ritual e repetição, dizendo sempre a mesma coisa na esperança que se torne verdade. O deus fala com o crente por decreto. O livro sagrado tem que ser levado à letra ou interpretado pelo representante oficial do deus. A dissensão é punível. É pecado.
É fácil dialogar com o crente que não discute a sua fé. Discute-se outras coisas, por vezes bem interessantes, e deixa-se a fé em paz. Mas só é diálogo se for sem fé, e só é fé se não admitir diálogo.
»(«Diálogo difícil, parte 3.», no Que Treta!)“De facto, há uma coisa sobre a qual vale a pena meditar se acreditarmos em algo que, se pensarmos bem, nós próprios nos apercebemos que em nada difere e que tem tão pouca substância ou razoabilidade como um qualquer conto de fadas dos irmãos Grimm.”»
(«O Conto de Fadas», no Random Precision)A canonização de Pio 12 nada acrescenta ao cão, às duas mulas e a outros pios enganos que fizeram a glória dos altares romanos e o gáudio dos incréus. Não desbota o lustro de numerosos biltres que fugiram à justiça humana mas não escaparam à canonização.
Pio 12 é mais um cúmplice do nazismo com que a ICAR atrai o ridículo e vergonha. É a prova de que o crime compensa e a cumplicidade pia com os algozes é uma virtude que o Deus romano aprecia.
Quando B16, disse que a evangelização da América Latina foi pacífica alteou um coro de protestos. Esqueceu as vítimas, as torturas com que a ICAR convencia os índios da bondade do Deus que viajava nas caravelas levado pelos jesuítas.
Pio 12 deve ser canonizado com urgência, enquanto houver vivos que recordem o Papa pusilânime e anti-semita que trocava uma concordata pela vida dos judeus, que nunca condenou o nazismo, que protegeu os criminosos nazis com passaportes do Vaticano e os albergou em conventos antes de os pôr a bom recato na América latina.
Livros recomendados:
– O Vigário de Rolf Hochhuth
– A Santa Aliança de Eric Fratini
– Uma dívida moral de Daniel Jonah Goldhagen
– O Papa de Hitler de John Cornwell
Muitos descrentes olham para a mitologia judaico-cristã, e encaram o Deus da Bíblia como sendo uma entidade imaginária muito pouco agradável. Levam em conta as injustiças, as crueldades, o machismo e homofobia, as cidades destruídas, os dilúvios, os inocentes punidos, e consideram que se esse Deus existisse, ele seria mau.
Muitos mas não todos.
Com os crentes isto não se passa: discordam em muitas coisas – em quase tudo, na verdade – mas nenhum crente considera que Deus é mau. É virtualmente impossível encontrar alguém que diga: «Eu acredito no Deus da Bíblia, e acho que esse Deus é mau: criou um mundo cheio de sofrimento e dor, e é-lhe indiferente; puniu inocentes pelas falhas de outros; criou um lugar de sofrimento eterno, coisa própria do mais sádico e cruel dos seres; gosta de ser louvado e glorificado, mostrando uma vã e fútil vaidade, indigna de um ser com tanto poder; criou Satanás e as ferramentas para que alguns de nós fossem tentados a desobedecer-lhe, sabendo que isso aconteceria necessariamente; e castigou-nos a todos por isso; é mau. Mas enfim, é o mundo que temos: fomos criados por um Deus maldoso».
Nem tão pouco alguém que diga: «Repara: nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus, por isso Ele não pode ser tão diferente. Nós muitas vezes somos vaidosos, egoístas, injustos, desagradáveis; e podemos ser piores se tivermos muito poder nas mãos e não tivermos de prestar contas a ninguém. Deus é assim: um tanto impulsivo, às vezes parece uma criança mimada. Mas tal como nós, Deus também faz coisas boas. As flores, as montanhas, a lua, a natureza é tão bela. Claro que depois existem os escaravelhos, os mosquitos, as bactérias. Mas a verdade é que se Deus faz coisas más e um tanto parvas umas vezes, também faz coisas boas e brilhantes outras vezes».
Os crentes só dizem algo do tipo: «Deus é Amor infinito. Deus deu a sua vida por nós, ninguém tem tanto Amor! Deus é mais poderoso e magnificiente dos seres. É infinitamente sábio, infinitamente misericordioso, infinitamente justo. Nós não somos ninguém para questionar as suas acções. Ele é Amor, Ele é Bondade, Ele é a fonte de toda a Santidade, Ele é a Verdade e a Vida».
Eu entendo bem a razão de tal concordância. Se eu acreditasse em Deus, confesso que pensaria da mesma forma.
É que alguém fez constar que ir para o Inferno corresponde a passar a eternidade num sofrimento inconcebível. Eu não sei quanto aos leitores, mas a mim a eternidade parece-me muito tempo, e um sofrimento tão grande que eu não consiga sequer imaginar parece-me um tanto desagradável.
Eu nunca diria que Deus é mau, pois teria medo que Ele, ofendido, me fizesse pagar pelas minhas palavras. Tenho a minha dignidade, e não vendo a minha liberdade de expressão por nenhuma bagatela, mas a ideia de passar a eternidade no Inferno poria as coisas em perspectiva… Ficar calado seria uma proposta que eu «não poderia recusar».
O pior seriam os pensamentos. Consta que Deus os conhece. Eu não poderia sequer pensar que Deus é mau. O que é complicado, quando tanto aponta nesse sentido. Teria de me enganar a mim mesmo. Teria de encontrar forma de me convencer a mim próprio que Deus é bom. Muito bom. Excelente! A própria bondade!
Teria de repensar ou compartimentar a minha visão da justiça. Teria de menorizar certas passagens importantes da Bíblia, e o que delas decorre. Teria de deixar de procurar que tudo fizesse sentido e batesse certo, apelando a «mistérios» ou à ideia de que «Deus terá as suas razões que eu não consigo compreender» para justificar o injustificável e acreditar que Deus é bom.
E quando alguém me viesse mostrar que Deus é mau? Eu nunca poderia aceitar tais raciocínios, sob pena de me arriscar à punição eterna. Para isso teria de bloquear alguns argumentos, principalmente os mais pertinentes. Se me parecessem sensatos, sentiria algum medo, encarando-os como tentações. Não poderia ponderar, pensar seriamente no que me estivesse a ser dito, e muito menos assimilar e concordar.
Se não tivesse por onde argumentar, refugiar-me-ia na ideia do «mistério», de como não devemos julgar Deus e apenas acreditar que Ele é bom, citaria algumas passagens da Bíblia, se as soubesse, mesmo que a despropósito, e encaixaria mais algumas palavras para louvar a Bondade e o Amor de Deus como se estivesse a dar graxa a um megalómano, sabendo que se me tivesse passado por breves momentos a ideia de que o meu interlocutor tivesse razão, Lhe teria de pedir muitas desculpas.
Curiosamente, é assim que muitos crentes se comportam quando se discute a bondade do seu Deus. O historial é diferente, claro! Cresceram a acreditar que Deus era bom, e os indícios de que assim não era só terão surgido bem mais tarde. Nunca chegaram a acreditar que Deus não era bom, porque ter-se-ão cegado a cada indício de cada vez, com o medo de ofender ao seu Deus a desempenhar um papel do qual os próprios não se apercebem. Nunca notaram que fora o medo a deturpar os seus julgamentos passo após passo, e que só ele permite que não considerem injustas e crueis grande parte das acções que atribuem a Deus.
A crença treinou assim o auto-engano. E promoveu o medo de certas ideias e pensamentos.
É bom de ver o quanto isto é pernicioso. As ideias devem ser pensadas, discutidas, ponderadas, debatidas, consideradas, refutadas, se for o caso. Na sociedade do conhecimento, é mau ter medo de ideias.
E este é (mais) um mal que o Cristianismo faz ao mundo: educa muita gente para ter medo de pensar certas coisas. Educa muita gente para se enganar a si própria.
VATICANO – O gabinete do Vaticano emitiu os 10 mandamentos para os motoristas na última terça-feira, 19. Aqui ficam:
1. Não matarás.
2. A estrada deve ser para ti um meio de relação entre pessoas e não um local com risco de vida.
3. Cortesia, sinceridade e prudência ajudar-te-ão a lidar com ocorrências imprevistas.
4. Seja caridoso e ajude o próximo em necessidade, especialmente vítimas de acidentes.
5. Os carros não devem ser para ti uma expressão de poder e dominação, e uma ocasião para pecar.
6. Caridosamente convença os jovens e os menos jovens a não conduzir quando não estiverem em condições de fazê-lo.
7. Ajude as famílias das vítimas de acidentes.
8. Una motoristas culpados e as suas vítimas, no momento oportuno, para que possam passar pela libertadora experiência do perdão.
9. Na estrada, protegei os mais vulneráveis.
Em 1975, no dia de hoje, faleceu o cúmplice do franquismo Josemaria Escrivá, fundador do Opus Dei.
Depois disso já fez três milagres, foi beatificado e canonizado.
Para ser santo não é preciso fazer o bem, basta fazer o que convém.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.