Genocídios de Sábado
O deus bíblico é um personagem fictício de exponenciações sádicas inconcebíveis perante qualquer Ser Humano digno da nomenclatura, é uma alucinação emergida entre psicóticos e exterminadores, reles mentes ensandecidas por entulhos de brutalidade insana e demencial em que todo e qualquer contexto é válido para a barbárie.
Uns e outros dirão que nas páginas de um livro denominado Bíblia se encontram as palavras de um ser superior, um deus. Nesse livro dizem encontrar moral e normas de conduta, uma relação de marionetas perante os desígnios desses escritos, subservientes dessas convicções e acções. Segundo alguns, os escritos desse livro serão uma vontade e uma legislação de tudo, as amarras cuja existência acham imperiosa em todos, seja uma neurose de grupo dadas as circunstâncias.
Mal existe logo nas insinuações, lunatismos seriam apenas uma piada caso se prendessem a um livro do Tio Patinhas, seria já muito avanço moral para os dias que correm, positivo se daqui a uns tempos se se debater se o Tio Patinhas é melhor ou pior que o Rei Leão, se a Branca de Neve era virgem, se os anões seriam homossexuais, conversas para todos os gostos e não introduziriam violência nos desvarios.
Existem demasiadas pessoas a venerar a Bíblia, e poucos a lê-la, muitos a possuem como peça de mobiliário ou adorno predilecto para uma estante empoeirada, outros muitas mentiras dizem de mão pousada no livro em tribunais, mais verídicos seriam se lessem sobre moralidade em autores como Kropotkine a exemplo, nem necessidade de tribunais poderia surgir, nunca sem que antes as pessoas lessem os livros que defendem. Falar do que se sabe seria um bom começo, deixar os outros falar do que sabem uma melhor continuidade.
A Bíblia é um dejecto. Imoralidade de proporções hediondas, sanguinarismos e atrocidades maquiavélicas apinham-se em doses tóxicas e mesmo letais, que o digam os Incas e os Maias, não dirão nada pois claro, selvajarias de bíblias na mão tão reincidentes como nauseabundas. Associada à violência vem a loucura, a estupidez, idiotice atrás de idiotice, incontáveis. Das maiores putrefacções mentais vem a morte ao Sábado, dia de descanso, sem descanso morte. Simples, eficaz, objectivo, e acima de tudo, repugnante.
Um dos 10 mandamentos desse deus é lido em Êxodo 20:9-10 “Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do senhor teu deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.“. Repetição em Êxodo 35:2 “Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso ao senhor; todo aquele que nele fizer qualquer trabalho morrerá.“.
Uma dedução possível seria a de perda de validade, um iogurte fora de prazo bolorento que se atira para o caixote do lixo, mas tal é ilusório, o senhor doidivanas quer eternidade, Isaías 40:8 “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso deus subsiste eternamente.“, ou seja, as leis não caducam com o aparecimento das democracias. Para além disso são perfeitas, sem falhas, Salmos 19:7 “A lei do senhor é perfeita (…)”.
Melhor só mesmo a lei em prática, Números 15:32-36 “Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, encontraram um homem a apanhar lenha no dia de sábado. E os que o acharam a apanhar lenha o trouxeram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação. E o puseram em guarda; porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Disse, pois, o senhor a Moisés: Certamente morrerá aquele homem; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Então toda a congregação o tirou para fora do arraial, e o apedrejaram, e morreu, como o senhor ordenara a Moisés.“.
Este personagem fictício de nome deus é completamente chanfrado.
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