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Clericais e as suas bonecas insufláveis

Os escândalos católicos extravasam qualquer magnitude imaginável de usos e abusos, impossibilitando a sua completa dissecação num mero escrito, num mero livro, ou mesmo numa mera biblioteca. Felizmente a época da informação é imparável, e os lixos católicos escondidos em tapetes luxuosos transbordam em todas as direcções. Se a hipocrisia fosse forçada a pagar imposto, o Vaticano reduzir-se-ia a uma fantasmagórica ruína assombrada, onde os únicos sinais de vida seriam efectuados pelos esvoaçantes espíritos santos que repousariam e se reproduziriam sobre um cadáver católico, enchendo-o também de aromas nauseabundos de defecações fora do prazo de validade. Os seus cerca de 800 habitantes doariam tudo, inclusive as roupas do próprio corpo para pagar a dívida impagável das atrocidades efectuadas à Humanidade, ficando os corpos anteriormente cobertos de luxuosas vestimentas e adornos nus, forçados a trabalhar finalmente em produtividade real para toda uma eternidade.

Algumas das muitas atrocidades católicas residem em comportamentos sexuais escabrosos e suas consequentes problemáticas hediondas. Vários escândalos sexuais perpetrados por dementes envergadores de sotainas foram expostos pela freira e médica Maura O´Donohue, num relatório referente a preocupações urgentes clericais no contexto de HIV/SIDA. Para além de factos bem conhecidos e meramente reforçantes do tema principal do documento, o contexto de HIV/SIDA, foram divulgadas evidências horrendas e relatos soturnos relacionados com violações, abortos clandestinos, histórias escabrosas, padres criminosos e todo um aglomerado de factos e vivências emanadas de um mundo clerical pérfido e demente. O relatório apresentado pela freira em 1995 mencionava escândalos provenientes de 23 países, entre os quais o Brasil, os Estados Unidos, a Itália e vários países Africanos.

O catolicismo sempre apregoou bem alto ao mundo, tal qual comerciantes apregoam saldos numa feira à clientela, que as mulheres são seres desprezíveis, inferiores e meros vermes que devem rastejar servilmente aos pés dos homens, especialmente daqueles que envergam sotainas de tecido requintado, cruzes em ouro ao peito e anéis pindéricos. Disseram os encapuzados em toda a sua intrínseca eloquência excelsa católica frases célebres, tais como “A mulher é uma ferramenta de Satanás e um caminho para o inferno.” por São Jerónimo na Epistola 48:14. Temos também uma visão inequívoca desta linha de pensamento clerical por Santo Agostinho com as célebres palavras “Mulheres não deveriam ser educadas ou ensinadas de nenhum modo, deveriam, na verdade, ser segregadas já que são causa de horrendas e involuntárias erecções em santos homens.” ou “É Eva, a tentadora, que devemos ver em todas as mulheres… não consigo ver que utilidade a mulher tem para o homem, tirando a função de ter filhos.” Estas palavras provêm do livro Cidade de Deus do autor Aurelius Augustinus, conhecido como Santo Agostinho. Deste mesmo autor, podemos extrair mais eruditas misoginias de um escrito denominado De bono conjugali, tais como “Ora, uma serva ou uma escrava nunca tem muitos senhores, mas um senhor tem muitas escravas. Assim, nunca ouvimos dizer que mulheres santas tivessem servido a vários maridos e sim que muitas serviram a um só marido… Isso não é contraditório à natureza do casamento.”. A lista deste género de pensamentos é excessivamente vasta, pelo que se torna enfadonho aprofundá-la ainda mais. Assim sendo, nada melhor que rematar estas convicções misóginas católicas com a célebre frase de São Odo de Cluny “Abraçar uma mulher é como abraçar um saco de esterco”.

As convicções misóginas católicas são extremamente claras e precisas, mesmo pertencentes ao típico nevoeiro denso obscurantista emanado em todos os cantos e recantos eclesiásticos. Geralmente as convicções reflectem-se em acções, e partindo dos pensamentos católicos de mulheres reduzidas a simples incubadoras, cujos tempos livres entre encubações são preenchidos com as imposições de servilismo rastejante e escravidão, chega-se facilmente à conclusão que as convicções erróneas racionalmente e também emocionalmente, acarretarão acções nefastas e pérfidas.

O relatório da freira Maura O´Donohue demonstra-nos as acções provenientes de tais hediondas convicções. Clericais recorrem frequentemente à prostituição, violam freiras, engravidam-nas e posteriormente obrigam-nas a abortar, forçam as mesmas a tomar a pílula em algumas casos, por forma a elas não engravidarem e incutem-lhes a ideia de que a pílula previne a SIDA. A maioria dos crimes citados acorreram em África, onde os clericais identificam as freiras como presas fáceis e potencialmente ilesas de SIDA, facto importante nas suas actividades sexuais pois quase todas as prostitutas nas vizinhanças dos predadores se encontram infectadas, e como é sobejamente conhecido, o uso do preservativo é um pecado católico. Devido aos factores enumerados, as prostitutas tornaram-se bonecas insufláveis inviáveis para os encapuzados. Antes destas constatações, vários padres morreram por doenças relacionadas com a SIDA, e muitos outros se encontravam infectados pelos vírus em consequência das relações sexuais sem o pecaminoso preservativo, com as suas bonecas insufláveis, tipicamente denominadas de prostitutas. Eis então um contexto ao qual podemos aplicar racionalmente, e com toda uma precisão lógica, uma das mais estúpidas frases alguma vez proferidas, emitida pela famosa Madre Teresa de Calcutá, “A SIDA é o justo castigo para um comportamento sexual inadequado.”.

Com estes acontecimentos citados, os abutres encapuzados abandonaram os bordéis infectados e as bonecas insufláveis que deambulavam e deambulam pela amargura Humana da fome, da doença e da indignidade. Os clericais fizeram os seus próprios bordéis, nos quais podiam exercer mais facilmente os seus desvarios sexuais, as suas violações e as suas tendências de proxenetismo. Durante este processo de transição existiram, obviamente, violações de crianças, tanto por tendências pedófilas como por menores hipóteses de infecção por violação de seres de tenra idade.

Dos inúmeros casos citados no relatório de O´Donohue, encontrámos exemplos de demências desumanas e escabrosas, que se afiguram como meras areias de um vasto areal de horrores. Um padre possuído por desejos sexuais decidiu violar uma freira, ou uma mera boneca insuflável no ponto de vista do clerical, em vez de se contentar com uma qualquer masturbação fomentada pelas orações católicas proferidas em forma de lixo sonoro, exacerbada pela presença de imagens de um homem seminu pregado numa cruz. A boneca insuflável engravidou, albergando dentro de si o fruto do amor católico do encapuzado violador. A gravidez não foi bem recebida pelo pai criminoso, pelo que obrigou a agora incubadora Humana a mais um crime, o aborto clandestino. Complicações de saúde derivaram desse aborto, pelo que a freira veio a falecer. Mesmo após a sua morte, o abutre encapuzado violou uma vez mais a já inexistente suposta dignidade daquele suposto Ser Humano, ao realizar uma missa hipócrita em homenagem à sua vítima.

Também os médicos sofreram pressões das sotainas lunáticas, ao serem confrontados com as tentativas de imposição de abortos nas freiras grávidas. Quando as bonecas insufláveis clericais não são obrigadas a abortar, encubam dentro delas o fruto da violação clerical, que lhes fornece uma expulsão dos sítios santificados católicos. Percorrem as ruas em busca de soluções desesperadas para a ainda mais desesperada amargura e indignidade, e caem no abismo das maiores humilhações e indignificantes sobrevivências. Aceitam ser a segunda ou terceira esposa de qualquer homem, e vão para a rua ou bordéis prostituírem-se pelas necessidades de sobrevivência de si mesmas e das do bebé resultante da violação. Na prostituição encontram a certeza da infecção.

Outro caso relatado por O´Donohue, também ele baseado em evidências e testemunhos reais, relata uma expulsão massiva de mais de 20 freiras por estarem grávidas. Várias freiras efectuaram esforços para conseguirem assistência e resolução de problemas pelas entidades eclesiásticas superiores. Para esses esforços apenas surgiu o completo silêncio e a completa ignoração dos pedidos de ajuda.

Outro escândalo ocorreu numa congregação diocesana, onde 29 freiras engravidaram num curto espaço de tempo após violações perpetuadas pelos abutres clericais. A Superiora Geral dessa diocese efectuou uma queixa baseada nesses crimes a um Arcebispo. A resolução dessa queixa foi simples e eficaz, a Superiora Geral foi expulsa da diocese, assim como as suas conselheiras.

Os casos são inúmeros, mas com a exposição de alguns fragmentos pode-se tentar conjecturar uma ideia de como será o contexto geral do lixo que se esconde debaixo do tapete católico. A resposta do Vaticano a este assunto foi a habitual emissão de nevoeiro denso que dificulta a percepção da avestruz católica que enterra a cabeça na areia pensando assim ser impossível ser vista. É imperioso fazer valer os Direitos Humanos após limpeza do nevoeiro obscurantista do Vaticano que envolve respostas a vários problemas seus em nada e em coisa nenhuma. A cabeça da avestruz esconde-se, mas não o restante corpo.

Relatório de Maura O´Donohue

Também publicado em Ateismos.net e LiVerdades

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