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As religiões do livro

A origem do judaísmo, cristianismo e islamismo é oriunda da mesma mentira ancestral, criada pelo medo e mantida pela repressão e é difícil dizer, das religiões, qual a pior. Todas as religiões são más. Pior só o clero que as promove e vive à custa delas.

O Islão é um plágio grosseiro do cristianismo, sem contacto com a cultura helénica e o direito romano. É hoje um foco de infecção mística e o manicómio da fé. Os dignitários islâmicos, xiitas ou sunitas, são iguais aos padres da Inquisição, um bando de exaltados piores do que o Deus que injectam nas crianças e com que desvairam os crentes. O Islão é um vírus à espera da vacina que o contenha – o Laicismo.

O Judaísmo é uma religião cujo declínio se esbate no sionismo agressivo e nos judeus das trancinhas que pretendem ganhar o Paraíso a destruir o Muro das lamentações à cabeçada. Sob o ponto de vista religioso deixou de ser um perigo. É, sobretudo, vítima do anti-semitismo cristão e islâmico.

O cristianismo é um barco que mete água. A ciência produziu-lhes rombos no casco e o navio ficou à deriva. Os escândalos dos seus padres fizeram descrer da boa conduta do seu Deus. O Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa debilitaram o poder do clero e deram origem às modernas democracias. No pântano da fé tem sido possível germinar a liberdade. São cada vez menos os crentes e cada vez mais moderados.

Claro que o calvinismo é intolerante; o protestantismo evangélico, agressivo; a Igreja Ortodoxa, retrógrada e o catolicismo, fraudulento. Não há religiões boas, mas há cada vez mais crentes que acreditam cada vez menos e que têm vergonha do que dizem os seus padres. Os milagres da Igreja católica romana envergonham os mais sensatos e conduzem ao abandono dos mais pudicos. Os números de circo para os meios rurais são motivo de vergonha e escárnio para os meios urbanos e alfabetizados.

A Igreja católica está em coma. O Papa é um ditador que só os empregados temem. Os bispos são o adereço gracioso das inaugurações a manejar o hissope nos países onde a tradição e o défice de vergonha dos governantes os convidam.

Há seminários vazios, igrejas às moscas e padres a mudar de ramo. As hormonas e a fé tornaram-se incompatíveis. Enquanto o Papa persiste numa moral anacrónica, os padres esquecem-se dos espinhos do seu deus, procuram a macieza dos lençóis e esquecem a castidade.

Deus está desacreditado. Um destes dias o Diabo faz uma OPA amigável e os homens libertam-se de um e de outro, duas criaturas que fizeram a infelicidade da humanidade durante séculos.

Perfil de Autor

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- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa

- Sócio fundador da Associação República e laicidade;

- Sócio da Associação 25 de Abril

- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;

- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida

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- Colaborador do Jornal do Fundão;

- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»

- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:

- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;

- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores

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