Bento 16 e as caricaturas de Alá
O Papa B16, distraído com o breviário ou preocupado com o polimento dos sapatinhos vermelhos, só hoje se pronunciou sobre a polémica em torno das caricaturas de Maomé.
E que defendeu o velho censor? A liberdade de expressão? O direito dos não crentes à denúncia do que julgam uma fantochada? A liberdade religiosa?
«É necessário e urgente que as religiões e os seus símbolos sejam respeitados e que os crentes não sejam alvo de provocações que firam a sua iniciativa e os seus sentimentos religiosos» – disse B16 durante a audiência ao embaixador marroquino junto do Vaticano, Ali Achour.
Para o velho inquisidor, este é o código de conduta a que todos se devem submeter. Não há uma palavra de censura para quem lapida mulheres, degola infiéis, tortura reclusos, assassina apóstatas e faz do livro sagrado a fonte de direito que quer impor ao universo.
O silêncio, perante crimes cometidos em nome de Deus, é a cumplicidade de quem gostaria de iguais condições para atear fogueiras, queimar livros e cometer desmandos.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
http://www.blogger.com/profile/17078847174833183365
http://avenidadaliberdade.org/index.php?content=165