Os bispos e a procriação
Compreende-se a preocupação dos prelados pois no Vaticano, a sede da sua Empresa, o Estado de que se sentem cidadãos, há muito que não nasce uma criança. É, aliás, o único Estado do mundo sem maternidade.
Os bispos compreendem, como ninguém, a ansiedade de um filho desejado, os esforços de um casal que, por mais que tente, a mulher não alcança, e o declínio demográfico do País apesar das orações, novenas e promessas não cumpridas por falta de graças.
As frequentes e reiteradas consagrações à Virgem não inverteram a curva demográfica descendente. Talvez por ser à Virgem. Deviam virar-se para Maria Madalena ou para a canonização de Messalina e Lucrécia Bórgia a quem consagrariam, depois, o país como estímulo à procriação.
Mas é de crer que seja sobre os embriões excedentários que as reverendas criaturas se vão pronunciar pois por cada embrião fabrica-se uma alma e com os excedentários fica a dúvida se sobra a alma ou falta a criança. É este problema que dilacera os bispos que, com a sua experiência, querem contribuir para a teologia da procriação.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
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- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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