31 de Janeiro, 2006 Carlos Esperança
Apedrejadores do diabo
Em tempos, o catolicismo saía das missas, empanturrado em hóstias e orações, para as fogueiras onde, em euforia mística, assistia à incineração de hereges, apóstatas e ímpios, com bruxas à mistura e judeus que tivesse à mão.
Hoje, são os beatos do profeta Maomé, um troglodita analfabeto que em vinte anos de convivência com Deus não aprendeu a ler, por ser mais fácil alfabetizar os camelos que circulavam entre Medina e Meca do que o rude pastor que os conduzia.
A Noruega e a Dinamarca, países ricos, cultos e civilizados, onde os autóctones não têm por hábito virar-se para Meca, nem matar o ócio com cinco orações diárias, publicaram caricaturas do profeta a quem uma viúva rica e os camelos permitiram vida desafogada.
Da demência dos crentes já aqui deu conta o Ricardo Alves, em «Blasfémia: a cara de Maomé».
O Diário de Notícia também refere como a Noruega e a Dinamarca são alvos da ira dos países islâmicos pela publicação destas caricaturas.
A blasfémia é para o islão um pecado que exige a pena de morte. Para quem, ainda há pouco, assassinou a cineasta Theo van Gogh e procura agora impedir a liberdade de expressão, não há limites à loucura com que busca o Paraíso.
Cabe aos países que se libertaram da opressão papal impedir que beatas manifestações de proselitismo venham perturbar o ambiente de liberdade e tolerância que a Europa conquistou contra a fúria evangelizadora dos parasitas de Deus.
Depois da Bíblia só nos faltava o Corão.