7 de Outubro, 2005 Carlos Esperança
Os talibãs da ICAR
À semelhança do islão os sicários da ICAR andam ressabiados e vão a Roma tirar o curso de mujaidine para praticar a guerra santa contra os Governos que defendem a liberdade religiosa e a laicidade do Estado.
São tão cobardes como os talibãs e mais pérfidos. Usam a intriga em vez da bomba e a pressão social em vez do atentado, mas, se precisam de um braço homicida, escondem-se atrás do braço, sem deixar de proteger o autor. Há bispos croatas a abrigar assassinos reclamados pelo Tribunal Penal Internacional.
A assembleia geral da ICAR, convocada por B16 e denominada «sínodo» (concílio mais reduzido e curto), abriu no último Domingo, em ambiente crispado, com alusões ao Apocalipse e com o ditador vitalício a confrontar 256 bispos e cardeais de 118 países com a falta de padres e perda de clientela.
Os bispos presentes deverão pronunciar-se, durante três semanas, sobre a privação da eucaristia aos políticos católicos que apoiam o direito ao aborto e aos divorciados que voltem a contrair matrimónio sem anulação do anterior.
O tema central será a debilitada equipe de vendas, com défice de sacerdotes, devendo as reverendíssimas criaturas avaliar a eventual influência do celibato no recrutamento.
No fundo é uma reunião do estado-maior da ICAR para decidir a estratégia das batalhas a travar na guerra religiosa.
Adenda – O sínodo ainda foi convocado por JP2 e não por B16, como, por lapso, afirmei. A verdade acima de tudo. Para mentir bastam as religiões.