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Vícios privados

José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, disse que «cada um na intimidade da sua consciência» deve examinar a sua capacidade para receber a comunhão. No entanto, nos casos em que «a situação de pecado é pública, tornando-se então o acesso à eucaristia numa profanação pública da santidade desse sacramento», a comunhão não deve ser dada aos crentes. Aqui, «compete à Igreja defender, também publicamente, a santidade da eucaristia, não admitindo à comunhão eucarística aqueles que se mantêm publicamente numa situação moral, claramente definida nas normas morais, incompatível com a santidade deste sacramento».

Portanto, depreendemos que, para aquele membro da jerarquia da ICAR, uma pessoa pode levar uma existência o mais debochada possível desde que isso não transpareça para o público em geral. É, no mínimo, uma atitude hipócrita mas nada a que não estejamos habituados.

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