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Publicidade blasfema (2)


Como já foi assinalado pela Mariana no seu artigo «Publicidade blasfema», o fundamentalismo católico, representado por uma associação episcopal francesa, conseguiu que o Tribunal da Grande Instância de Paris interditasse uma campanha publicitária que fazia alusão à Última Ceia (um quadro referente à suposta reunião de Cristo com os 12 apóstolos, à volta de uma mesa recheada de vitualhas.

O blogue «o uno e o múltiplo» reproduz o cartaz que aqui deixamos à consideração dos leitores do Diário Ateísta.

A vocação censória da ICAR reaparece no seu máximo esplendor, mesmo em França. Os parasitas de Cristo querem rivalizar com os mullahs islâmicos. A religião é uma maldição em permanente luta contra a liberdade.

Se permitirmos que a ICAR se aproprie do aparelho do Estado ou que exerça aí a sua influência deletéria, é a liberdade, a democracia e os direitos humanos que ficam em causa. O cadáver de um Deus não pode asfixiar os direitos, liberdades e garantias que os Estados laicos têm obrigação de garantir aos cidadãos.

A blasfémia era um crime medieval que julgávamos erradicado.

Perfil de Autor

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- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa

- Sócio fundador da Associação República e laicidade;

- Sócio da Associação 25 de Abril

- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;

- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida

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- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/

- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/

- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/

- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#

- Colaborador do Jornal do Fundão;

- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»

- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:

- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;

- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores

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