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Assistência Espiritual e Religiosa – um esclarecimento

Não somos, naturalmente, contra a presença de clérigos nos hospitais para quem pretender «assistência espiritual».

Somos contra, isso sim, que a sua presença seja paga pelo estado – um estado que se pretende laico.

Cada um tem direito a acreditar nas superstições que quiser, e se um doente pretender ter a companhia de um sacerdote, para se sentir melhor, ele que a tenha.

Desde que o doente pague os serviços do sacerdote ou este, numa atitude que eu até consideraria louvável, os ofereça. Mas não faz sentido nenhum que o estado intervenha nesta questão religiosa, em clara contradição com o princípio de separação de poderes, em clara descriminação de outras religiões, em clara descriminação dos ateus, agnósticos e não-crentes em geral, e, em minha opinião, num desperdício evitável dos dinheiros públicos.

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