Pânico ecuménico
Durante um recente encontro ecuménico, o contínuo entra na sala de reuniões, em pânico, a gritar: «Fogo! O prédio está a arder!»
Os Metodistas juntaram-se todos num canto e desataram a orar.
Os Baptistas gritavam e gesticulavam uns com os outros: «Onde está a água?! Onde está?»
Os Quackers agradeceram calmamente a deus pelas bençãos que o fogo traz.
Os Luteranos pregaram um aviso na porta declarando que o fogo era maligno.
Os Católicos Romanos organizaram imediatamente uma colecta para cobrir os danos do incêndio.
Os Judeus pintaram símbolos em todas as portas, na esperança que o fogo não entrasse.
Os Fundamentalistas entraram em frenesi, saltando, enquanto gritavam: «É A VINGANÇA DE DEUS!»
Os Episcopelianos formaram uma procissão e saíram.
Os Cientistas Cristãos concluiram que devia existir fogo.
Os Presbiterianos designaram logo um responsável para constituir um comité para investigar o assunto e apresentar um relatório sobre o fogo.
E os Unitários gritaram: «É cada um por si!»
Mas o incêndio nunca chegou, porque um ateu que passava na rua chamara os bombeiros. Na declaração final do encontro ecuménico, todos concordaram: tinha sido intervenção divina.