Beato J. César das Neves
Sob o título «Manipulação de massas», na sua habitual coluna no Diário de Notícias, João César das Neves (JCN) voltou ontem ao tema do aborto, com a sanha do talibã católico, com as repetidas imagens do assassínio de bebés, para definir a interrupção voluntária da gravidez (IVG).
Na sua homilia (site indisponível), coloca-se no papel de vítima, de quem é acusado de «extremista e fanático», por se opor à despenalização do aborto e lamuria-se também de serem assim tratados os que, no passado, «se opuseram à escravatura, à pena de morte e à discriminação da mulher».
A sua posição, a favor da condenação e prisão das mulheres que recorram à IVG, é respeitável, mas é intelectualmente desonesto que misture IVG, escravatura, pena de morte e discriminação da mulher, porque a ICAR e os seus sequazes, que tanto gostam de condenar mulheres na sequência do aborto, foram normalmente, no passado, os que se opuseram à abolição da escravatura e da pena de morte e são, ainda hoje, os que mais discriminam a mulher.
Basta ver como a ICAR impede o acesso das mulheres ao sacerdócio para exigir a JCN um pouco mais de pudor.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
- Blogger:
- Diário Ateísta http://www.ateismo.net/
- Ponte Europa http://ponteeuropa.blogspot.com/
- Sorumbático http://sorumbatico.blogspot.com/
- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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