28 de Agosto, 2004 Carlos Esperança
Mártires católicos arriscam a vida
Portugal esteve prestes a ser invadido por uma poderosa esquadra pecadora, fortemente armada com mísseis RU-486, que atingem rapidamente o útero grávido de poucas semanas de qualquer mulher que despreze o papa e enjeite a salvação da alma.
Perante o perigo iminente, valeu-nos o pio ministro de Estado, da Defesa e do Mar, fortalecido por muitas hóstias e numerosas missas, que, além do apoio nunca regateado da senhora de Fátima, mandou aprontar uma fragata cuja tripulação se compromete a dar a vida em defesa da moral e dos bons costumes, impedindo a profanação das águas territoriais pelo «Barco do Aborto».
Paulo Portas e Santana Lopes estão de prevenção para enfrentar a invasão. Traquejados em guerras preventivas (táctica experimentada no Iraque, com o êxito que se conhece), puseram a Marinha a perseguir a esquadra invasora, certos da vitória final. Em caso de fracasso, preparam-se para morrer como mártires de Deus, rezando o terço e gritando: «Nossa Senhora de Fátima rogai por nós».