Violência religiosa no Iraque
Pela primeira vez, após a invasão dos EUA, verificou-se neste primeiro domingo de Agosto uma onda de ataques a templos cristãos.
Carros armadilhados explodiram junto de igrejas católicas de Bagdade e Mossul, durante os actos de culto, produzindo pelo menos 14 mortos e vários feridos.
Os crimes perpetrados por bandos de fanáticos muçulmanos merecem o maior repúdio e a mais firme das condenações.
Os ateus, ao manifestarem a sua indignação pelos assassínios, solidarizam-se com as vítimas indefesas que praticavam a sua religião, um direito que as tropas ocupantes tinham obrigação de garantir.
O ateísmo não compreende o ódio que os fanáticos de um deus desenvolvem pelos crentes de um deus concorrente e exigem que o direito de praticar qualquer culto e o de não praticar, sejam defendidas pelo Estado na mais absoluta neutralidade perante a concorrência religiosa.
A ICAR, apesar da benevolência com que tradicionalmente encara as atrocidades perpetradas por católicos contra crentes de outras religiões reagiu com a firmeza que a caracteriza quando as vítimas são católicas.
“É terrível e preocupante porque é a primeira vez que igrejas católicas estão a ser atingidas no Iraque (…) parece estar a haver uma tentativa de intensificar as tensões procurando afectar todos os grupos sociais, incluindo igrejas” – declarou o porta-voz do Vaticano, segundo a SIC online.
A religião é uma epidemia que produz numerosas mortes e profundo sofrimento.
Perfil de Autor
- Ex-Presidente da Direcção da Associação Ateísta Portuguesa
- Sócio fundador da Associação República e laicidade;
- Sócio da Associação 25 de Abril
- Vice-Presidente da Direcção da Delegação Centro da A25A;
- Sócio dos Bombeiros Voluntários de Almeida
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- Avenida da Liberdade http://avenidadaliberdade.org/home#
- Colaborador do Jornal do Fundão;
- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
- Colunista do semanário «O Despertar» - Coimbra:
- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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