Justiça espanhola ou caridade cristã?
Uma juíza espanhola decidiu libertar os marinheiros suspeitos de terem lançado ao mar, por ordem do comandante, quatro senegaleses ilegais que viajavam a bordo do navio «Wisteria». O capitão, o primeiro oficial e o chefe de máquinas já tinham sido libertados antes.
A juíza alegou incompetência já que o delito teria sido cometido fora das águas territoriais espanholas.
«O caso foi conhecido no mês passado, quando um funcionário do porto de Vilagarcia recebeu das mãos de um marinheiro do “Wisteria” uma nota em que denunciava o abandono de quatro ilegais no mar.
A Polícia concluiu, segundo os testemunhos dos marinheiros, que os quatro teriam sido lançados ao largo da Mauritânia apenas com uma balsa.
Segundo o Comité Espanhol de Ajudas ao Refugiado (CEAR), a decisão da juíza é inaceitável, já que esta organização iniciou os trâmites legais para iniciar a acusação privada por assassínio e pirataria». ? lê-se no Jornal de Notícias.
A meritíssima juíza deve ter-se limitado a respeitar a vontade de Deus. De qualquer modo eram apenas quatro negros pobres e ilegais.
Perfil de Autor
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- Colunista do mensário de Almeida «Praça Alta»
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- Autor do livro «Pedras Soltas» e de diversos textos em jornais, revistas, brochuras e catálogos;
- Sócio N.º 1177 da Associação Portuguesa de Escritores
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